Itaú aumenta despesa com pessoal e fecha 212 agências em 2024
Por outro lado, o número de funcionários do Itaú aumentou em 500, para 96,2 mil, impulsionado por contratações no setor de tecnologia
atualizado
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![Imagem colorida mostra agência do Itaú e clientes em caixa eletrônico - Metrópoles](https://fly.metroimg.com/upload/q_85,w_700/https://uploads.metroimg.com/wp-content/uploads/2021/08/05171104/Agencia-Itau.jpg)
Ao divulgar os resultados referentes ao quarto trimestre de 2024, na noite dessa quarta-feira (5/2), o Itaú Unibanco informou que registrou um crescimento de 8,9% nas despesas gerais em relação ao mesmo período do ano anterior.
O que aconteceu
- Os gastos com a operação do banco (excluindo juros de operações de crédito) somaram R$ 16,7 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado.
- A cifra corresponde a uma alta de 4,8% na comparação com o trimestre anterior.
- Entre as principais despesas do último trimestre, o Itaú teve um aumento anual de 8,5% nos gastos com pessoal – e uma alta de 1,1% na base de comparação trimestral, para R$ 7,1 bilhões.
- Segundo o banco, o crescimento dessa despesa se deveu, principalmente, ao acordo coletivo dos bancários e ao pagamento maior por participação nos resultados, além do aumento da contratação de serviços terceirizados.
Fechamento de agências e contratações
No ano passado, o Itaú fechou 212 agências físicas, terminando 2024 com 2.272 postos de atendimento.
Por outro lado, o número de funcionários aumentou em 500, para 96,2 mil, impulsionado por contratações para o setor de tecnologia.
Lucro
O Itaú Unibanco registrou um lucro gerencial de R$ 10,8 bilhões no quarto trimestre, o que representa uma alta de 15,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O resultado veio em linha com as projeções do mercado.
Dividendos
O Itaú também reportou ao mercado a distribuição de resultados adicionais de R$ 18 bilhões.
Desse montante, R$ 15 bilhões são para o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) aos acionistas.
Os dividendos serão pagos no valor de R$ 1,25093 por ação. Os JCPs, no valor de R$ 0,33344 por ação, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte.
Os JCPs são uma forma de remuneração paga pelas empresas aos seus acionistas e têm como base o capital social da empresa e o lucro líquido obtido em determinado período. Os JCPs, na prática, são uma alternativa aos dividendos tradicionais.