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IPCA-15: prévia da inflação desacelera forte e fica em 0,04% em junho

Resultado representa forte desaceleração em relação ao mês passado, quando ficou em 0,51%. No acumulado de 12 meses, índice foi de 3,4%

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Fotografia colorida de cesta de vegetais vendidos na feira do Guará
1 de 1 Fotografia colorida de cesta de vegetais vendidos na feira do Guará - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,04% em junho, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (27/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa forte desaceleração em relação ao mês passado, quando o índice foi de 0,51%.

O IPCA-15, no entanto, veio um pouco acima das estimativas do mercado financeiro. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções, estimava uma deflação de 0,01% em junho.

No acumulado de 12 meses até junho, o IPCA-15 ficou em 3,4%, desacelerando em relação aos 4,07% registrados até maio. A projeção do consenso Refinitiv era a de que o índice ficasse em 3,36%.

Em 2023, o IPCA-15 vem desacelerando mês a mês. Depois de ter ficado em 0,76% em fevereiro, o indicador desacelerou para 0,69% em março, 0,57% em abril e 0,51% em maio, até chegar a 0,04% em junho.

De acordo com o IBGE, seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta neste mês. A maior variação foi do grupo de habitação (0,96%). O segmento também foi o responsável pelo maior impacto sobre o índice no mês (0,14 ponto percentual).

Os três grupos que registraram queda em junho foram transportes (-0,55%), alimentação e bebidas (-0,51%) e artigos de residência (-0,01%).

Veja a variação de preços por grupo pesquisado

Habitação: 0,96%
Vestuário: 0,79%
Despesas pessoais: 0,52%
Saúde e cuidados pessoais: 0,19%
Comunicação: 0,11%
Educação: 0,04%
Artigos de residência: -0,01%
Alimentação e bebidas: -0,51%
Transportes: -0,55%

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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IPCA-15

O IPCA-15 mede a variação dos preços entre a última quinzena do mês anterior e o a primeira do mês atual. O IPCA-15 é considerado uma prévia do IPCA oficial, que é divulgado no mês seguinte e diz respeito ao mês completo.

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período entre 16 de maio e 14 de junho de 2023 e comparados com aqueles vigentes de 14 de abril a 15 de maio de 2023. O indicador se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.

O índice é calculado pelo IBGE com base em uma cesta de produtos e serviços. Por meio de pesquisas e outras informações sobre o que um brasileiro em certa faixa salarial consome, o IBGE usa o índice inflacionário para estimar a variação no custo de vida médio das famílias.

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