Investimento no Tesouro Direto sobe 1,7% em novembro e vai a R$ 103 bi
No mês passado, foram realizadas 550.150 operações de investimento em títulos do Tesouro Direto, o que corresponde a R$ 3,59 bilhões
atualizado
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Segundo um balanço divulgado nesta segunda-feira (26/12) pela Secretaria do Tesouro Nacional, o estoque de títulos públicos sob controle de investidores alcançou a marca de R$ 102,98 bilhões em novembro, o que corresponde a um crescimento de 1,7% na comparação com outubro deste ano.
Os mais representativos são os títulos remunerados por índices de preços, que somam R$ 53,1 bilhões (51,6% do total). Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic (R$ 33,92 bilhões ou 32,9%) e os títulos prefixados (R$ 15,97 bilhões ou 15,5%).
No mês passado, o total de investidores ativos no Tesouro Direto – aqueles que possuem saldo em aplicações no programa – chegou a 2.109.570 pessoas, um acréscimo de 7.257 investidores de um mês para o outro.
O número de investidores cadastrados no programa subiu 43% em relação a novembro de 2021, com a entrada de 448.136 pessoas, alcançando a marca de 22.048.922.
Em novembro, foram realizadas 550.150 operações de investimento em títulos do Tesouro Direto, o que corresponde a um total de R$ 3,59 bilhões.
No mês passado, os resgates somaram R$ 2,79 bilhões. A emissão líquida foi de R$ 805 milhões.
As aplicações de até R$ 1 mil representaram 58,6% dos investimentos no período. O valor médio por operação foi de R$ 6.527,23.
O título mais procurado pelos investidores foi o indexado à taxa Selic, que totalizou R$ 1,84 bilhão em vendas (51,3%).
O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Transparente.
Tesouro Direto
O programa Tesouro Direto, criado em 2002, permite que pessoas físicas comprem e vendam títulos públicos pela internet, por meio de corretoras.
O programa foi desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% digital.
São permitidas aplicações a partir de R$ 30. O Tesouro Direto oferece títulos com variados tipos de rentabilidade (prefixada, ligada à variação da inflação ou à variação da taxa Selic), além de diferentes prazos de vencimento e fluxos de remuneração.