Intenção de consumo sobe para o maior patamar desde início da pandemia
Segundo um levantamento da CNC, intenção de consumo das famílias chegou aos 95,7 pontos; foi a 13ª alta consecutiva do índice
atualizado
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A intenção de consumo das famílias brasileiras registrou avanço de 1,3% em fevereiro deste ano, na comparação com janeiro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (16/2) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo o levantamento, o indicador chegou aos 95,7 pontos, o maior patamar desde o início da pandemia de Covid-19, embora ainda em nível considerado desfavorável (abaixo de 100 pontos).
Foi a 13ª alta consecutiva do índice. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 23,3%.
A alta foi puxada, principalmente, pelas famílias com renda de até 10 salários mínimos, cuja intenção de consumo subiu 1,1% em fevereiro (para 93,1 pontos). Entre as famílias com renda superior a 10 salários mínimos, a alta foi de 0,1% (para 109 pontos), o que indica estabilidade.
Seis dos sete componentes do indicador registraram alta: emprego atual (+0,2%), renda atual (+1,6%), nível de consumo atual (+0,8%), perspectiva profissional (+0,4%), perspectiva de consumo (+3,5%) e momento para aquisição de bens duráveis (+1,1%).
A exceção foi o acesso ao crédito, que recuou 0,5% (para 85,5 pontos), a primeira queda desde janeiro do ano passado. “A alta dos juros e o avanço da inadimplência encarecem e reduzem a oferta de recursos pelas instituições financeiras”, analisa a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa da CNC.