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Inflação nos EUA recua em dezembro e fecha 2022 com alta de 6,5%

Índice de inflação recuou 0,1% em dezembro do ano passado nos Estados Unidos; resultado veio em linha com projeções do mercado

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Bandeira dos Estados Unidos flamulando num céu azul celeste - Metrópoles
1 de 1 Bandeira dos Estados Unidos flamulando num céu azul celeste - Metrópoles - Foto: Getty Images

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos recuou 0,1% em dezembro do ano passado, informou o Departamento do Trabalho do governo americano nesta quinta-feira (12/1).

No acumulado de 2022, a inflação americana registrou alta de 6,5%.

O resultado de dezembro veio em linha com as projeções do mercado. O consenso Refinitiv estimava que o índice ficasse estável (variação nula) no último mês do ano. No acumulado de 2022, o mercado projetava alta de 6,5%, resultado que se confirmou.

Dezembro foi o sexto mês consecutivo de queda da taxa de inflação anual nos EUA, após o pico de 9,1% registrado em junho do ano passado. Foi o primeiro recuo mensal no índice desde maio de 2020, ainda no início da pandemia de Covid-19.

A gasolina foi o item que mais contribuiu para o recuo mensal da inflação, compensando os aumentos no setor de habitação. O índice de alimentos subiu 0,3% no mês, com a alimentação em casa avançando 0,2%. O indicador de energia caiu 4,5% no mês.

O núcleo da inflação, que exclui alimentos e energia, avançou 0,3% em dezembro, depois de subir 0,2% no mês anterior.

Presidente do Federal Reserve falou na terça

Os investidores aguardavam com grande expectativa a divulgação do índice de inflação nos EUA. O mercado repercutiu as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, na terça-feira (10/1).

Segundo o chefe da autoridade monetária americana, a estabilidade de preços é a base de uma economia saudável e deve ser buscada permanentemente.

“Restaurar a estabilidade de preços quando a inflação está alta pode exigir medidas que não são populares no curto prazo, pois aumentamos as taxas de juros para desacelerar a economia”, ponderou Powell, durante um discurso em um seminário sobre Bancos Centrais independentes, em Estocolmo, na Suécia.

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