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Inflação desacelera em janeiro e acumula alta de 5,77% em 12 meses

IPCA, que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,53% em janeiro, no quarto mês seguido de alta; resultado veio abaixo das projeções

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Consumidor escolhe verduras de caixas na Ceasa, no DF, segurando sacola amarela nas costas - Metrópoles
1 de 1 Consumidor escolhe verduras de caixas na Ceasa, no DF, segurando sacola amarela nas costas - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, avançou 0,53% em janeiro deste ano, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (9/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foi o quarto mês consecutivo de alta do indicador, mas o resultado significa desaceleração em relação a dezembro. No último mês de 2022, o IPCA ficou em 0,62%.

No acumulado de 12 meses até janeiro, a inflação oficial do país foi de 5,77%.

O resultado também veio abaixo das expectativas do mercado. O consenso Refinitiv projetava alta de 0,57% em janeiro e de 5,8% no acumulado de 12 meses.

Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%.

Em 2022, o Brasil teve inflação acumulada de 5,79%, acima do teto da meta estipulada pelo governo federal pelo segundo ano consecutivo.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Alimentação puxa alta

O maior impacto sobre o índice veio do grupo de alimentação e bebidas (0,59%), que contribuiu com 0,13 ponto percentual. A batata-inglesa subiu 14,14%, e a cenoura, 17,55%.

“As altas nesses dois casos se explicam pela grande quantidade de chuvas nas regiões produtoras. Por outro lado, observamos queda de 22,68% no preço da cebola, por conta da maior oferta vinda das regiões Nordeste e Sul, item que teve alta de mais de 130% em 2022”, diz o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, somente o de vestuário teve variação negativa em janeiro (-0,27%). “Cabe registrar que foi a primeira queda no grupo após 23 meses seguidos de altas, com a última retração tendo sido registrada em janeiro de 2021”, destacou Kislanova.

Veja a variação de todos os grupos pesquisados

  • Alimentação e bebidas: 0,59%
  • Habitação: 0,33%
  • Artigos de residência: 0,70%
  • Vestuário: -0,27%
  • Transportes: 0,55%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,16%
  • Despesas pessoais: 0,76%
  • Educação: 0,36%
  • Comunicação: 2,09%

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