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Pessimismo com país é sem razão, diz Tarcísio: “A coisa não está ruim”

Na avaliação de Tarcísio de Freitas, o desafio é reduzir os gastos. Ele contou que o estado irá receber R$ 360 bilhões de investimentos

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Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo
1 de 1 Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo - Foto: Divulgação

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta segunda-feira (12/8) que há um certo pessimismo em relação ao Brasil no exterior, mas que “se a gente analisar o fundamento, a coisa não está ruim” e citou a expectativa de superavit de R$ 100 bilhões. 

Para Tarcísio, algumas crises são geradas espontaneamente, “por falas que acabam perturbando um pouco o cenário”. Em sua avaliação, o desafio é reduzir os gastos do governo.

“Os países ricos se endividaram muito ao longo do período da Covid, e o cenário é mais desafiador para emergentes. A gente sente um pouco isso quando está lá fora tentando trazer investimentos para cá. Existe um certo pessimismo com o Brasil. De certa forma, se a gente analisar o fundamento, a coisa não está ruim. Ou seja, nós temos uma quantidade de reservas bastante razoável, muito superior à dívida. A gente vai fazer R$ 90 bilhões, R$ 120 bilhões de superávit esse ano”, pontuou.

“Às vezes o governo gasta mais do que deveria, mas é coisa que, se você mexer duas, três alavancas, você bota o Brasil no rumo de novo e a gente vai estar pronto e apto para aproveitar as oportunidades”, disse Tarcísio.

Em sua participação no  Warren Institutional Day, o governador disse que o estado também tem seus desafios para ampliar a capacidade de trazer mais investimentos. Ele acredita que a Reforma Tributária irá ajudar a alavancar a economia local.

“Serão R$ 360 bilhões realizados na iniciativa privada nos próximos anos. As indústrias vão chegando em São Paulo e a Reforma Tributária vai ser importante para isso. São Paulo é o estado mais prejudicado no Brasil com a guerra fiscal”.

Para alavancar a economia, o governador espera recorrer às Parcerias Público Privadas (PPP), investir na redução de custeio, e na renegociação da dívida com o governo federal.

“A gente tem que reduzir o tamanho do estado, reduzir o gasto de pessoal. A máquina vai ficando grande ao longo do tempo, algumas estruturas não fazem mais sentido. Tem espaço grande para digitalização. A receita do Detran subiu quase R$ 2 bilhões em um ano com digitalização. Resolvemos fazer prova de vida de servidores ativos: 9.500 servidores não existiam, para nossa surpresa, são R$ 600 milhões por ano que a gente não precisava ter”, contou.

A questão tributária também está no alvo do governador, que pretende reduzir o gasto tributário do estado. “Vamos manter o que é importante para gerar competitividade, o que gera emprego e nos permite competir em vantagem com outros estados. Isso vai nos dar fôlego fiscal para entrar na ampliação do transporte ferroviário, na expansão da rede de metrô”, afirmou.

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