Ministra defende fortalecimento do setor industrial de saúde do Brasil
Na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Nísia Trindade falou ao lado de empresários, acadêmicos e autoridades
atualizado
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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou de um café da manhã na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) ao lado de empresários, de representantes da comunidade acadêmica e de autoridades para discutir pontos essenciais para o fortalecimento do setor industrial de saúde no Brasil.
Em 2019, o consumo de bens e serviços de saúde no país atingiu R$ 711 bilhões, o equivalente a 9,6% do Produto Interno Bruto (PIB), consolidando o setor como uma das principais forças econômicas do Brasil. Hoje, o setor emprega aproximadamente 3,3 milhões de pessoas com carteira assinada com a maior parte dos empregos (81,81%) concentrada em saúde humana e serviços sociais e 3,28% na fabricação de produtos farmacêuticos.
Apesar dos números, o Brasil ainda enfrenta uma alta dependência da importação de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs). No encontro, destacou-se a necessidade de maior produção local e de políticas de incentivo à indústria farmacêutica nacional. Também foram discutidas medidas para reforçar e valorizar a indústria do país.
Durante o encontro, a ministra Nísia Trindade foi condecorada com a Medalha do Mérito Industrial “por sua trajetória de destaque na promoção do valor da ciência e por dar uma inestimável contribuição ao país no enfrentamento da maior crise sanitária mundial em mais de um século”, declarou Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan.
A ministra agradeceu a homenagem e ratificou o compromisso com um sistema de saúde cada vez mais resiliente e sustentável.
“Além de me sentir honrada, acredito que este é um momento importante, no qual diversos caminhos se cruzam, envolvendo instituições e pessoas. Quero expressar meu agradecimento e compromisso em continuar contribuindo para a ciência e a saúde pública, alinhada às ideias que compartilhamos, e ao papel que desempenho como ministra da Saúde”, disse. “A saúde não é apenas uma prioridade social, dada a desigualdade no país, mas também um vetor para o desenvolvimento econômico sustentável”, assegurou a ministra.