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Mercado ilícito de brinquedos diminuiu arrecadação em R$ 122 milhões

Anuário de Mercados Ilícitos 2024 da Fiesp revela ainda que a ilegalidade impediu a criação de 18.207 empregos formais

atualizado

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1 de 1 brinquedos - Foto: Divulgação

O mercado ilícito de brinquedos movimentou R$ 360,68 milhões no ano passado no estado de São Paulo, o que representa 4,46% de todo o mercado de brinquedos, e causou uma perda de R$ 122,47 milhões em impostos. A ilegalidade impediu ainda a criação de 18.207 empregos formais. Os dados fazem parte do Anuário de Mercados Ilícitos 2024, divulgado nesta sexta-feira (11/10) pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).

A arrecadação perdida em impostos seria suficiente para custear a construção de 34 escolas ou financiar a educação de 16.271 alunos. Apenas no ano passado, a comercialização desses itens fez com que R$ 35,08 milhões deixassem de ser gerados em renda para trabalhadores do setor.

Segundo o levantamento, a maior parte dos brinquedos são provenientes de redes criminosas transnacionais, com destaque para a importação ilegal de itens do sudeste asiático e China.

Com a proximidade do Dia das Crianças, a Fiesp ressalta ser importante que os consumidores reflitam sobre os riscos dos brinquedos pirateados e falsificados, “que podem parecer atraentes pelo preço, mas escondem sérios riscos e geram prejuízos à economia e à segurança dos pequenos”. Segundo a analista do Departamento de Defesa e Segurança da Fiesp, Bárbara Argenta, essas práticas ilícitas “reforçam a urgência de uma conscientização maior por parte dos consumidores”.

“O comércio de brinquedos fabricados por firmas ilícitas, que não seguem os padrões rigorosos aos quais são submetidas as empresas formais, representa uma ameaça real à segurança infantil ao colocar à venda produtos que escapam de qualquer regulação que tenha em conta a qualidade de produção e uso desses materiais, e o desconhecimento sobre esses riscos, transformam uma compra aparentemente inofensiva em um perigo iminente para as famílias”, conclui a gerente do Departamento de Defesa e Segurança da Fiesp, Clara Martinolli.

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