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Indústrias pedem ao governo aumento da verba do Plano Mais Produção

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), os R$ 6 bilhões do plano previstos para 2024 acabaram já no mês de maio

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) pediu ao Ministério da Fazenda uma suplementação de R$ 2,4 bilhões para o Plano Mais Produção (P+P), incluído na política industrial do governo que foi anunciada em janeiro. Isso porque os R$ 6 bilhões previstos para este ano acabaram já no mês de maio.

De acordo com fontes a par da solicitação, o valor pedido pela indústria é a parte não utilizada dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) captados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) em 2023. O BNDES não teria tido tempo hábil para executar o valor integral.

Proposta ao CMN

Na carta enviada ao ministério, obtida pelo Metrópoles. a CNI sugeriu que a Fazenda apresente proposta ao Conselho Monetário Nacional (CMN) para ampliar o percentual anual dos recursos do FAT repassados ao BNDES, inclusive para viabilizar a suplementação de recursos que foi sugerida. Esse percentual é hoje de 1,5%.

“O Plano Mais Produção é um plano de Estado perene, similar ao plano Safra, que anualmente dispõe de um orçamento robusto para o agronegócio. A iniciativa foi muito bem recebida pelas empresas, que imediatamente se organizaram para apresentar seus planos de investimento em inovação e aumento da capacidade produtiva, especialmente depois de um período extenso de baixo investimento na indústria pelo BNDES”, afirmou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

Em 2024, o BNDES foi autorizado a captar cerca de R$ 6 bilhões do FAT remunerados pela Taxa Referencial (TR). Como havia uma demanda represada, os recursos acabaram rapidamente. Para a CNI, isso reforça a “relevância do financiamento do BNDES para o setor industrial”. Na avaliação de Ricardo Alban, “a interrupção pode impactar negativamente os resultados da política industrial do governo”.

Nova política industrial

Na última quarta-feira (29/5), a CNI pediu ao governo uma nova política para o setor e crédito farto e competitivo para promover a reindustrialização do parque fabril nacional. Para a instituição, é uma questão de “sobrevivência” do país.

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