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Firjan: empregos no mercado naval crescem 20% em cinco anos

Panorama Naval no Rio 2024, da Firjan, destaca a retomada do setor a partir das demandas do mercado de óleo e gás

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Divulgação/Firjan
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1 de 1 industria naval - Foto: Divulgação/Firjan

O mercado naval brasileiro apresentou, nos últimos cinco anos, um crescimento nos postos de trabalho de 30% no estado do Rio e 20% no país no período entre 2019 e 2023, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Este cenário também se refletiu nos primeiros cinco meses deste ano, com uma alta de 4,8% no Rio de Janeiro e 4,2% no Brasil em relação ao mesmo período de 2023.

Ao todo, foram mapeados 178 mil empregos no período.

O levantamento foi realizado com base nas Classificações de Atividades Econômicas (CNAEs) relacionadas ao mercado naval. Os dados integram a 6ª edição do Panorama Naval no Rio, publicação bianual da Firjan/ Senai/ Sesi lançada nesta terça-feira (20/8) em um evento na sede da Federação, com a participação de empresários do mercado e autoridades públicas.

A edição 2024 destaca a importância da geração de emprego e renda no país, bem como da atuação do Fundo da Marinha Mercante (FMM) no fomento deste setor e seu potencial de contribuição nesse sentido. Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, nos primeiros 18 meses do atual governo, foram priorizados R$ 25,71 bilhões em projetos.

Áreas já tradicionais, como as de petróleo e navegação interior, bem como novos mercados como eólicas offshore e desmantelamento e reciclagem de plataformas e embarcações, são consideradas essenciais para aquecer as demandas dos estaleiros nacionais, segundo o Ministérios.

Berço da indústria naval brasileira e maior parque fabril neste mercado, o estado do Rio possui cerca de 50% dos estaleiros de grande porte do país e uma indústria capaz de atender diferentes graus de complexidade tecnológicas demandados pelo setor.

“Esta edição do Panorama Naval no Rio vem em um momento de grande expectativa do mercado sobre uma concreta retomada da indústria naval no país. Um aumento da participação da indústria nacional na construção de embarcações para o atendimento das demandas de óleo e gás e outros mercados, de forma sustentável e com aumento da competitividade da indústria, é pauta de grande mobilização das entidades governamentais e representantes da indústria”, afirma o vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano.

Parques fabris

Pesquisa realizada com usuários de recursos do FMM, em 2023, estimou que a demanda do setor por recursos para indústria naval alcance cerca de R$ 37 bilhões para o período entre 2024 e 2027. O valor deve ser convertido em um grande potencial de geração de empregos locais.

O estudo da Firjan ainda aponta diversos casos de sucesso das empresas que contribuem para o amplo funcionamento do mercado naval do país. É o caso da BioRen, que tem trabalhado na melhoria das condições de navegação por meio de soluções sustentáveis para redução das bioincrustações, reduzindo assim o consumo de combustíveis e, por consequência, os custos operacionais e as emissões de gases de efeito estufa.

Principal empresa de logística de combustíveis do país, a Transpetro também faz parte desta edição, destacando a importância de sua frota própria na garantia da segurança do abastecimento e soberania nacional no mercado de combustíveis. Hoje, o transporte marítimo responde por cerca de 90% do comércio exterior e apenas 4% do total de fretes, gerados pelo comércio exterior local, são pagos a empresas brasileiras. Como consequência, parte dos impostos, lucros e empregos decorrentes de produtos nacionais, são direcionados para o exterior.

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