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O crescimento de 0,8% da economia brasileira no primeiro trimestre do ano em relação ao quarto trimestre de 2024 não foi o suficiente para animar a indústria carioca. A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) analisou que a “recente deterioração da credibilidade fiscal” é um fator de risco para a continuidade do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 e pode impactar negativamente o resultado.
“A revisão das metas fiscais do governo federal para 2025 e 2026 resultou no aumento do risco-país e reduziu o espaço para a continuidade de cortes nas taxas de juros”, escreveu a Firjan em nota sobre o resultado do PIB.
“Diante desse cenário, a federação ressalta que o equilíbrio das contas públicas é fundamental para a criação de maior capacidade de investimento, o que, por sua vez, impulsionará o potencial de crescimento, com reflexos positivos no emprego e na renda”, defendeu a instituição.
De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (4/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os destaques sob a ótica da produção foram os serviços (1,4%) e a agropecuária (11,3%), enquanto a indústria ficou estável (-0,1%).
O crescimento do PIB geral ficou dentro do consenso do mercado, que previa exatos 0,8%.