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Mais de um terço dos empresários da indústria estão pessimistas

Pesquisa da CNI mostra que 11 dos 29 setores da indústria têm expectativas ruins para os próximos 6 meses; os demais têm otimismo moderado

atualizado

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Divulgação/CNI
industria farmoquimica
1 de 1 industria farmoquimica - Foto: Divulgação/CNI

A confiança do empresário da indústria em junho teve um sensível recuo na comparação com o mês anterior, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira (25/6) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Dos 29 setores pesquisados, 19 tiveram recuo na confiança e, com isso, 11 ficaram no campo do pessimismo – maior número de setores desde outubro de 2023.

Dos 11 setores com falta de confiança, seis migraram do campo positivo para o negativo neste mês: produtos de metal, vestuário e acessórios, metalurgia, celulose e papel, máquinas e equipamentos e biocombustíveis. Outros três setores da indústria fizeram a transição contrária, da falta de confiança para a confiança: impressão e reprodução, calçados e suas partes e móveis.

Os setores mais confiantes em junho são farmoquímicos e farmacêuticos (56,5 pontos), bebidas (55,7 pontos) e extração de minerais não-metálicos (54,7 pontos). Entre os mais pessimistas, estão couros e artefatos (47 pontos) e produtos de minerais não-metálicos (47,4 pontos).

Abaixo de 50 = pessimismo

A pesquisa Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) é um indicador de difusão. Segundo a metodologia utilizada pela instituição, os valores vão de zero a 100 e números acima de 50 indicam otimismo e, abaixo, pessimismo. Quanto mais distante do 50, mais a confiança ou a falta dela é mais intensa e disseminada entre as empresas dos segmentos.

Por região, somente a sul teve melhora, de meio ponto, mas continua no campo negativo. “Este pequeno avanço foi puxado apenas pelas expectativas positivas das indústrias do sul para com elas mesmas nos próximos meses. Essa esperança está relacionada às iniciativas em prol da reconstrução do Rio Grande do Sul e toda ajuda recebida. Quando os empresários foram questionados sobre a situação atual da própria empresa e da economia do país, os indicadores apresentaram uma avaliação ainda mais negativa do que no mês anterior”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

A CNI ouviu 1.843 empresas, sendo 739 de pequeno porte, 667 de médio porte e 437 de grande porte, entre os dias 1 e 12 de junho.

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