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Emprego e rendimento dos trabalhadores da indústria seguem crescendo

Indicadores associados à atividade industrial, como faturamento, horas trabalhadas e utilização da capacidade instalada ficaram estáveis

atualizado

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CLARABIOA FILMES / CNI
Produção de Papel e Celulose; emprego
1 de 1 Produção de Papel e Celulose; emprego - Foto: CLARABIOA FILMES / CNI

A pesquisa Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), publicada nesta segunda-feira (7/10), revelou que todos os indicadores que medem o desempenho do mercado de trabalho industrial cresceram na passagem de julho para agosto. No período, o número de postos de trabalho na indústria subiu 0,4% . Foi o 11º mês consecutivo sem queda no emprego industrial.

Na comparação com agosto do ano passado, o índice teve alta de 3,1%. Já no acumulado dos oito primeiros meses do ano, frente ao mesmo período de 2023, o emprego cresceu 1,9%. Entre os indicadores relacionados ao mercado de trabalho, a massa salarial real da indústria de transformação foi o que mais cresceu. O índice subiu 1,5% frente a julho deste ano, e 1,7% em relação a agosto do ano passado. A soma dos resultados do indicador entre janeiro e agosto de 2024 é 3,3% superior ao mesmo recorte de 2023.

O rendimento médio dos trabalhadores, por sua vez, avançou 1,1% na comparação com o resultado observado em julho. Em relação a agosto de 2023, recuou 1,3%, enquanto no acumulado dos oito primeiros meses deste ano – frente a igual período do ano passado –, subiu 1,4%.

Na avaliação de Larissa Nocko, especialista em Políticas e Indústria da CNI, embora a atividade industrial tenha mostrado estabilidade em agosto, o desempenho da indústria de transformação, até o momento, é superior ao observado no ano passado.

“Existem elementos para nós acreditarmos que o segundo semestre também será de crescimento, embora um crescimento mais modesto em relação ao que se apresentou no primeiro semestre. Dados relacionados à demanda por bens industriais, incluindo o baixo nível de estoques, e ao próprio mercado de trabalho, têm reforçado essa ideia de que a procura por bens industriais deve continuar avançando na segunda metade do ano”, avalia.

Segundo a pesquisa, os indicadores mais associados à atividade industrial mostraram estabilidade. O faturamento real das empresas, por exemplo, manteve-se estável (+0,7%) na comparação com julho deste ano. Na comparação com agosto do ano passado, o indicador aumentou 5,3%. De janeiro a agosto de 2024 frente aos mesmos meses de 2023, o faturamento acumula alta de 3,7%.

As horas trabalhadas na produção permaneceram estáveis (+ 0,1%) na passagem de julho para agosto. Em relação a agosto de 2023, o índice cresceu 4,8%, enquanto no acumulado dos oito primeiros meses deste ano frente ao mesmo período do ano passado, saltou 3,6%. Já a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) fechou agosto em 79,3%, 0,2 ponto percentual abaixo da observada em julho, o que significa estabilidade. Ainda assim, a UCI de agosto de 2024 está 0,7 ponto percentual acima da registrada em agosto de 2023.

“Embora parte dos indicadores tenha mostrado estabilidade nessa passagem de julho para agosto de 2024, quando a gente compara o acumulado de janeiro a agosto de 2024 contra janeiro a agosto de 2023, todos os indicadores compreendidos pela pesquisa mostraram um avanço, o que mostra que a indústria de transformação está numa situação mais favorável agora do que a situação em que ela se encontrava em 2023”, concluiu.

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