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COP29: CNI apresenta 30 projetos para uma economia de baixo carbono

Durante conferência da ONU sobre o clima, CNI mostra iniciativas do setor para domínio de tecnologias para domínio de tecnologias inéditas

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Estande da CNI na COP29
1 de 1 Estande da CNI na COP29 - Foto: Divulgação/CNI

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reuniu 30 projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&D+I), encabeçados pelos Institutos SENAI de Inovação e Tecnologia com outras instituições e mais de 20 empresas, para apresentar ao mundo durante a 29ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP29, em Baku, no Azerbaijão.

“Os projetos se dividem em quatro grandes temas – transição energética, descarbonização, economia circular e bioeconomia -, que estão alinhados aos pilares definidos pela indústria para o Brasil alcançar a neutralidade das emissões. Os institutos entram nessa missão de descarbonização para fazer o elo entre a pesquisa acadêmica e o setor, transformar conhecimento em novos produtos e processos, desenvolvendo tecnologias inéditas no Brasil e no mundo”, destaca o diretor-geral do Senai, Gustavo Leal.

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Ricardo Alban, presidente da CNI, na COP29
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Os cases estão em diferentes etapas de pesquisa, desenvolvimento e implementação. O tecido da fibra de bananeira, por exemplo, já teve comprovados a viabilidade de uso em escala industrial e o aumento de 50% na produção artesanal de tecidos.

A boia para medição de ventos offshore – equipamento que não existia no Brasil – completou um ano de funcionamento e acaba de receber aporte de R$ 60 milhões da Petrobras para a construção de cinco novas unidades. Por outro lado, o Centro de Bioenergia, que terá laboratórios e plantas-piloto para produção de etanol de segunda geração em Piracicaba, no interior de São Paulo, lançou a pedra fundamental, que marca o início das obras, em outubro. O investimento inicial é de cerca de R$ 120 milhões, da Shell, Raízen e Senai-SP.

Gustavo Leal lembra que as soluções tecnológicas são desenvolvidas com diferentes indústrias e parceiros, incluindo recursos para pesquisa, desenvolvimento e inovação de órgãos e instituições como a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Sebrae, entre outros.

Transição energética

Durante sua participação na COP29, o presidente da entidade, Ricardo Alban, destacou nesta quinta-feira (14/11) a importância do setor na transição para uma economia de baixo carbono, na criação de empregos e no desenvolvimento da inovação.

“A transformação da indústria já está em curso, com ações concretas para reduzir emissões e incorporar a economia circular. Essa mudança não apenas ajuda a cumprir compromissos climáticos, mas produz impacto direto na sociedade, criando empregos de qualidade, promovendo tecnologias limpas e tornando as cidades mais sustentáveis e saudáveis para todos”, disse Alban.

Dentre os projetos que estão sendo apresentados ao mundo está o SAF de glicerina, desenvolvido pelo Senai em Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ), e que pretende atender à demanda global por combustível sustentável; um teto solar fotovoltaico para veículos de passeio; a produção de grafeno a partir de resíduo têxtil; a transformação de PET reciclado em cabo de panela; e o e-Sys, um sistema para reduzir emissão de CO2 em caminhões de carga que recupera a energia cinética da desaceleração dos caminhões e a armazena em baterias.

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