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CNI: produção e emprego na indústria caem em maio com tragédia no RS

Indústria vinha de dois meses seguidos de crescimento da atividade e teve queda em maio, influenciada pelos efeitos das enchentes no Sul

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A produção industrial e o emprego no setor tiveram queda no mês de maio, agravadas pela situação do parque industrial do Rio Grande do Sul, que foi afetado pelas enchentes no mês, de acordo com a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada nesta quarta-feira (19/6) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O índice que mede a produção industrial passou de 51,2 pontos em abril para 47,4 pontos em maio. De acordo com a metodologia da pesquisa, que utiliza índice de difusão, valores acima de 50 indicam crescimento e abaixo, queda. Quanto mais distante do 50, mais forte e disseminada a queda.

A indústria vinha de dois meses seguidos de crescimento da atividade na produção.

O emprego na indústria, que vinha se recuperando desde fevereiro deste ano depois de passar de maio de 2023 a janeiro de 2024 em queda, voltou a cair, também influenciado pelos reflexos das chuvas no Sul. O indicador do emprego ficou em 49 pontos, um recuo leve e não disseminado.

A utilização da capacidade instalada, um indicador importante da pesquisa e inclusive acompanhado pelo Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central (BC) para determinar a taxa de juros básica, também teve recuo, de 70% em abril para 69% em maio. Ainda assim, o indicador continua um ponto percentual acima da média para os meses de maio.

A utilização da capacidade instalada é um indicador que ajuda a detectar os níveis de aquecimento da economia. Quanto maior, mais as indústrias estão produzindo para atender as demandas dos consumidores.

Os estoques na indústria tiveram queda no mês avaliado, com o indicador recuando de 50 em abril para 48,9 pontos em maio.

Os empresários continuam otimistas com o futuro. A expectativa sobre crescimento da demanda ficou em 56,4 pontos em junho, o maior desde julho do ano passado. Como está distante da linha divisória dos 50 pontos, significa que muitos empresários estão muito confiantes em relação ao aumento da demanda nos próximos seis meses.

O otimismo sobre as exportações também aumentou, tendo atingido 52,8 pontos.

A CNI ouviu 1.526 empresas, sendo 612 pequenas, 537 médias e 377 grandes entre 1 a 12 de junho de 2024.

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