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Alckmin defende ampliar comércio regional: “Exportar ou morrer”

Vice-presidente Geraldo Alckmin reafirmou nesta 2ª feira o compromisso do governo federal com a retomada da indústria no Brasil

atualizado

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Vice-presidente da República Geraldo Alckmin (PSB)
1 de 1 Vice-presidente da República Geraldo Alckmin (PSB) - Foto: Divulgação

O vice-presidente da República Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que o Brasil está passando por um momento de “exportar ou morrer” e que é preciso ampliar os negócios com países da América Latina.

“O mundo é globalizado, mas o comércio é intraregional. Canadá, Estados Unidos e México, 50% do comércio é entre eles. Na União Europeia, 60% do comércio é entre eles. Na América Latina, 26%. Temos que recuperar o comércio com os vizinhos, onde a gente vende com valor agregado”, ponderou.

Ele reafirmou o compromisso do governo federal com a retomada da indústria no Brasil e reconheceu que, nos últimos 30 anos, o país passou por um processo de desindustrialização severo e precoce. “Severo porque a participação da indústria no PIB reduziu enormemente, e precoce porque desindustrializamos antes de ficarmos ricos e acabamos perdendo uma parte da indústria”, pontuou.

Para tanto, Alckmin ressaltou que foram estabelecidos pilares para a retomada da indústria que paga salários mais altos, agrega valor e está na vanguarda da inovação e citou o investimento de R$ 66 bilhões do Programa Mais Inovação, operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), sendo R$ 40 bilhões em crédito a condições de Taxa Referencial (TR) +2%.

“A indústria está crescendo, vai fazer diferença este ano. Ela cresceu, de janeiro a julho, comparado ao ano passado, 2,3%. Comparando junho com maio deste ano, 4,1%. Então, a indústria vai ajudar o PIB dar uma melhorada”, afirmou.

Alckmin celebrou a Reforma Tributária e o fato de cinco tributos se tornarem um só, o que vai acelerar o crescimento industrial. Como exemplo da retomada, ele citou a indústria automotiva que já anunciou um ciclo de investimentos no país e também o Mover, programa de estímulo à mobilidade e à descarbonização da linha de produção das montadoras.

“A indústria automotiva cai crescer este ano quase 10%. Já a venda de veículos deve crescer quase 15%. E teremos crédito. Só o Mover disponibilizará R$ 19,5 bilhões até 2028, estimulando a descarbonização nas várias rotas tecnológicas, veículos elétricos, híbridos e flex”, destacou Alckmin.

Arcabouço fiscal

Alckmin defendeu ainda a política fiscal conduzida pela equipe econômica e assegurou que o governo vai cumprir a nova regra para as contas públicas, que substituiu o teto de gastos.

“O governo vai cumprir o arcabouço fiscal. Rigor fiscal é social, não é economicista”, declarou. “Com rigor fiscal, vamos ter mais investimento e mais emprego. Com rigor fiscal, vamos ter menor inflação. E, portanto, melhora a renda da população.”

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