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Indústria do bem-estar movimenta US$ 5,6 trilhões no mundo

Até 2027, gastos no setor vão crescer 57%, atingindo US$ 8,5 trilhões, segundo pesquisa de instituto internacional

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Os negócios relacionados ao bem-estar, que incluem cuidados com o corpo e com a alimentação, além de atividades como o turismo e visitas a spas, obtiveram uma receita global de US$ 5,6 trilhões (R$ 27 trilhões) em 2022. Isso de acordo com um relatório preparado pelo Global Wellness Institute, grupo que atua nesse setor. 

Outras pesquisas da mesma organização mostram que, em 2013, esse faturamento era de US$ 3,4 trilhões (R$ 16,8 trilhões). Ou seja, em dez anos, ele cresceu quase 65%. A estimativa é que, até 2027, ele alcance US$ 8,5 trilhões (R$ 41,7 trilhões), num avanço de 57%, na comparação com o patamar atual. 

O levantamento também revela uma profunda desigualdade global nos gastos per capita com bem-estar. Na América do Norte, essas despesas chegam a US$ 5.108 (R$ 25.061) por ano. O número na Europa é de US$ 1.596 (R$ 7.830), três vezes inferior ao norte-americano.

Num bloco à distância considerável, vem, em terceiro lugar, a América Latina e Caribe, com apenas US$ 476 (R$ 2.335). A região é seguida pela Ásia e Pacífico, com US$ 399 (R$ 1.957), pelo Oriente Médio e Norte da África, com US$ 277 (R$ 1.357), e pela África Subsaariana, com US$ 68 (R$ 333). A diferença do primeiro (América do Norte) para o último colocado é de pouco mais de 75 vezes.

Conceito de bem-estar

O conceito de bem-estar nesse tipo de levantamento pode variar bastante. Na pesquisa do GWI, o tema foi desmembrado em várias categorias. Cuidados pessoais e com beleza ficou em primeiro lugar, avaliada em US$ 1,08 trilhão (R$ 5,3 trilhões). Esse segmento reúne itens como salões de beleza para cabelo ou unhas, por exemplo. A seguir, veio o grupo de alimentação saudável, nutrição e perda de peso, com US$ 1,07 trilhão (R$ 5,25 trilhões), que não inclui medicamentos para a perda de peso, como o Ozempic. 

Turismo e saúde

Ao turismo de bem-estar, foi atribuído um valor de US$ 651 bilhões (R$ 3,19 trilhões). No pós-pandemia, os gastos com saúde pública, prevenção e medicina personalizada aumentaram significativamente, atingindo US$ 611 bilhões em 2022 (R$ 2,99 trilhões), em comparação com US$ 358 bilhões (R$ 1,75 trilhão) em 2019. O relatório inclui exames de saúde para Covid-19 e câncer nessa métrica. 

Entre os segmentos de menor expressão, está o “bem-estar no local de trabalho”, que reúne programas com o objetivo de promover a saúde de trabalhadores. Ao contrário de muitos outros setores, esse mercado diminuiu, passando de US$ 52,2 bilhões (R$ 256,11 bilhões), em 2029, para US$ 50,6 bilhões (R$ 248,26 bilhões), em 2022, numa possível consequência do crescimento do home office e do corte de custos das empresas.

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