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Índice de preço dos alimentos do mundo cai pelo 7º mês seguido

De acordo com a FAO, órgão da ONU, a queda do valor dos cereais mais do que compensou o aumento do açúcar e da carne em fevereiro

atualizado

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Jonas Oliveira/ANPr
Colheita de soja. Foto Jonas Oliveira/ANPr
1 de 1 Colheita de soja. Foto Jonas Oliveira/ANPr - Foto: Jonas Oliveira/ANPr

Os preços internacionais dos alimentos caíram pelo sétimo mês seguido em fevereiro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (8/3), pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). De acordo com a FAO, as menores cotações internacionais para todos os principais cereais mais do que compensaram o aumento nos preços do açúcar e da carne, registrados no mês passado.

Assim, o Índice de Preços dos Alimentos da FAO, que acompanha as variações mensais dos valores internacionais de um conjunto de produtos alimentares comercializados a nível mundial, registou uma média de 117,3 pontos em fevereiro. O número representou uma queda de 0,7% em relação a janeiro e de 10,5% sobre o mesmo mês do ano passado.

O Índice de Preços dos Cereais da FAO diminuiu 5% em fevereiro, atingindo um nível 22,4% inferior ao de fevereiro de 2023. Os preços de exportação do milho foram os que mais caíram, devido às expectativas de grandes colheitas na América do Sul e de preços competitivos oferecidos pela Ucrânia. Os valores do trigo diminuíram principalmente pelo forte ritmo de exportação da Rússia. O arroz também teve queda de 1,6% em fevereiro.

O Índice de Preços dos Óleos Vegetais da FAO diminuiu 1,3% em relação a janeiro, ficando 11% abaixo do valor de fevereiro de 2023. Os preços internacionais do óleo de soja caíram acentuadamente, sustentados pelas perspectivas de produção abundante de soja na América do Sul, enquanto as amplas disponibilidades globais de exportação de óleos de girassol e de colza (usada na produção de óleo de canola) também fizeram recuar seus valores. Os preços mundiais do óleo de palma subiram marginalmente em fevereiro, por causa da produção sazonalmente mais baixa.

Altas do açúcar e da carne

O Índice de Preços do Açúcar da FAO, por outro lado, subiu 3,2% em fevereiro. O aumento refletiu preocupações persistentes sobre a próxima produção do Brasil, depois de um período prolongado de chuvas abaixo da média, bem como previsões de declínio de produção na Tailândia e na Índia, dois dos principais países exportadores do produto.

O Índice de Preços da Carne da FAO aumentou 1,8% em relação a janeiro, com as cotações de aves subindo mais, seguidas pelas da carne bovina, afetadas pelas fortes chuvas que perturbaram o transporte de gado na Austrália.

Os preços da carne suína também aumentaram ligeiramente, em razão da maior procura por parte da China e à situação de oferta restrita na Europa Ocidental. Os preços internacionais da carne ovina caíram devido, em parte, à produção recorde depois da reconstrução do rebanho na Austrália.

O Índice de Preços dos Lacticínios da FAO aumentou 1,1%, liderado pela maior procura de importação de manteiga por parte dos compradores asiáticos. Os preços do leite em pó e do queijo também aumentaram marginalmente.

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