Indicações de Tebet para Planejamento e plano de Haddad animam a Bolsa
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, indicou para as secretarias economistas respeitados. Após o anúncio, Bolsa subiu 1,5%
atualizado
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O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou a quarta-feira (11/1) em alta de 1,57%, aos 112.517 pontos. Foi a sexta alta consecutiva do mercado.
Os investidores reagiram bem à nomeação de técnicos para as secretarias do Ministério do Planejamento. Entre os indicados pela ministra Simone Tebet, estão os nomes de Gustavo Guimarães, Sérgio Firpo e Renata Amaral.
Como noticiado mais cedo pelo Metrópoles, o número 2 do Planejamento será o economista Gustavo Guimarães, escolhido como secretário-executivo do ministério. Ele foi secretário parlamentar do Senado Federal e secretário-adjunto da Fazenda, além de secretário de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria no antigo Ministério da Economia, comandado pelo ex-ministro Paulo Guedes.
O perfil técnico do secretariado foi elogiado por analistas e nomes de peso do mercado financeiro. De postura mais liberal na economia, Tebet entusiasma o mercado e é vista por investidores como um possível contraponto ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante o governo.
Plano de voo de Haddad
Os investidores aguardam o anúncio das primeiras medidas para a economia, o que vem sendo chamado de “plano de voo” pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
A equipe econômica pretende retomar a cobrança de tributos federais sobre a gasolina e o etanol a partir de março. O objetivo da pasta é aumentar a arrecadação e diminuir o rombo das contas públicas em 2023, o que agrada ao mercado.
A desoneração de tributos federais sobre a gasolina, como PIS/Cofins e Cide, foi prorrogada por Lula até o dia 28 de fevereiro, o que contrariou Haddad, que defendia o fim da isenção.
As primeiras medidas de Haddad na Fazenda devem ser anunciadas na quinta-feira (12/1) ou na sexta-feira (13/1).
Dólar
O dólar encerrou a sessão desta quarta-feira (11/1) novamente em queda, recuando para R$ 5,18. Com o resultado desta quarta, a moeda acumula queda de 1,84% em 2023.
Na véspera, o dólar recuou 1,06% e fechou o dia negociado a R$ 5,202.