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IGP-M: índice usado na correção de aluguéis cai 0,47% em março

De acordo com o FGV Ibre, redução foi menor do que a observada em fevereiro, quando indicador diminuiu 0,52%

atualizado

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Fotografia colorida de cestas de frutas no supermercado
1 de 1 Fotografia colorida de cestas de frutas no supermercado - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), amplamente usado para a correção de preços de aluguéis e tarifas públicas (energia e telefonia), caiu 0,47% em março, depois de diminuir 0,52% em fevereiro. Ainda assim, a redução foi maior do que a esperada pelo mercado, cuja mediana era de 0,25%. Com o resultado, o IGP-M acumula queda de 0,91% no ano e de 4,26% nos últimos 12 meses. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (27/3), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre).

O IGP-M mede a inflação mensal de matérias-primas agrícolas e industriais, além de produtos e serviços voltados para o consumidor final. Ele é calculado com base em três indicadores: Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

De acordo com o economista André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, no caso do IPA, o “índice do produtor”, destacam-se como principais vetores de aceleração alguns alimentos in natura como laranja, ovos e mamão. “Essa tendência ascendente foi moderada pelo desempenho de commodities chave no IPA, como minério de ferro, café e arroz em casca, que apresentaram variações menos expressivas”, diz Braz. 

No segmento voltado ao consumidor, acrescenta o economista, observou-se uma desaceleração pautada principalmente pelos grupos “alimentação” e “educação, leitura e recreação”. “No setor da construção civil, a mão de obra experimentou uma ligeira aceleração, influenciando um incremento modesto na taxa média do índice”, afirmou Braz.

Produtor

Em março, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,77%, uma redução menor do que a observada em fevereiro, quando a queda foi de 0,90%. No subgrupo de alimentos in natura, a taxa recuou 2,17% em março, ante redução de 5,15% em fevereiro. 

Consumidor

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve baixa de 0,29% em março, também menor do que a redução do mês anterior, de 0,53%. Entre as oito classes de despesa que compõem o indicador, cinco delas exibiram desaceleração em suas taxas de variação. O maior impacto veio do grupo “educação, leitura e recreação”, cuja taxa diminuiu de  0,11% para -1,85%. Dentro desta classe de despesa, é importante destacar o recuo significativo no preço do subitem passagem aérea, que passou de -4,78% na medição anterior para -10,53% na atual.

Construção

Em março, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou uma variação de 0,24%, um valor ligeiramente superior à taxa de 0,20% observada em fevereiro. Analisando os três grupos constituintes do INCC, observam-se as seguintes variações na transição de fevereiro para março: o grupo “materiais e equipamentos” apresentou uma elevação, passando de 0,20% para 0,265. O grupo “serviços” teve um recuo de 0,49% para 0,14% e o de “mão de obra” registrou avanço, variando de 0,16% para 0,23%.

 

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