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Ibovespa sobe forte e dólar cai em “superquarta” com Fed e Copom

Pouco depois das 11 horas, o Ibovespa avançava 1,13%, aos 114,4 mil pontos. Dólar recuava 0,6% e era negociado a R$ 5,011

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Imagem colorida de maços de notas de dólares americanos, empilhadas umas sobre as outras - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de maços de notas de dólares americanos, empilhadas umas sobre as outras - Metrópoles - Foto: Getty Images

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, operava em forte alta no início do pregão desta quarta-feira (1º/11), que não é um “dia qualquer” para o mercado financeiro. Os investidores aguardam as reuniões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos. Trata-se de mais uma “superquarta” – termo usado para o dia em que coincidem as divulgações das taxas básicas de juros nos dois países.

Pouco depois das 11 horas, o Ibovespa avançava 1,13%, aos 114.418,90 pontos.

No dia anterior, o índice fechou em alta de 0,54%, aos 113,1 mil pontos. Com o resultado, a Bolsa brasileira acumulou baixa de 2,94% em outubro e ganhos de 3,11% no ano.

“Superquarta”

O principal destaque do dia são as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) e do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano).

No Brasil, a Selic está em 12,75% ao ano, após duas reduções consecutivas de 0,5 ponto percentual. A maioria dos analistas projeta uma nova queda de 50 pontos-base, para 12,25% ao ano.

Já nos EUA, o mercado espera a manutenção dos juros básicos no patamar atual. No último encontro, o Fomc manteve a taxa de juros no patamar de 5,25% a 5,5% ao ano – o maior em 22 anos. Nas últimas 13 reuniões do Fomc, houve elevação dos juros em 11 e manutenção da taxa em duas.

A elevação dos juros é o principal instrumento dos bancos centrais para conter a inflação.

O que o mercado espera

Há um consenso no mercado de que a Selic deve ser reduzida novamente em 0,5 ponto percentual nesta “superquarta”, para 12,25% ao ano – o próprio Copom indicou, nos comunicados que acompanharam as últimas decisões, que seguiria esse caminho de cortes. A principal explicação é a desaceleração consistente da inflação no Brasil nos últimos meses.

Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,26%. Embora tenha acelerado em relação a agosto (quando foi de 0,23%), o indicador veio abaixo das projeções do mercado.

Antes de o Copom anunciar a taxa básica de juros da economia brasileira, por volta das 18h30 desta “superquarta”, o Federal Reserve divulgará a decisão tomada pelo Fomc sobre os juros nos EUA, às 15 horas (horário de Brasília). Na última reunião, os juros foram mantidos no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano – a maior taxa em 22 anos.

A expectativa do mercado é que o Fed mantenha os juros inalterados, mas um novo aumento de 0,25 ponto percentual é considerado quase certo para o último encontro do colegiado no ano, em dezembro. Dados divulgados pelo Departamento do Trabalho do governo americano mostram que a inflação no país foi de 3,7% em setembro, na comparação anual, mesmo índice do mês anterior. O resultado veio em linha com as estimativas do mercado. A meta de inflação nos EUA é de 2% ao ano.

Dólar

O dólar, por sua vez, operava em forte baixa desde o início da sessão desta quarta.

Por volta das 11h10, a moeda americana recuava 0,6% e era negociada a R$ 5,011.

Na véspera, o dólar caiu 0,13%, cotado a R$ 5,04. Com o resultado, acumulou alta de 0,28% em outubro e tem baixa de 4,5% em 2023.

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