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Ibovespa sobe com inflação no Brasil e PIB nos EUA; dólar vai a R$ 5

Às 10h40, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, avançava 0,55%, no patamar dos 113 mil pontos. Dólar subia 0,1%, a R$ 5,007

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Bolsa de valores sao paulo b3 queda
1 de 1 Bolsa de valores sao paulo b3 queda - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores do Brasil, o Ibovespa abriu o pregão desta quinta-feira (26/10) em alta, em um dia movimentado no mercado, com os investidores repercutindo dados de inflação no Brasil e o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos.

Às 10h40, o indicador avançava 0,55%, no patamar dos 113 mil pontos (113.446,40).

Na véspera, o Ibovespa fechou em queda de 0,82%, aos 112,8 mil pontos. Com o resultado, acumula perdas de 3,2% no mês e ganhos de 2,82% no ano.

Estados Unidos

O mercado financeiro volta suas atenções à economia dos EUA. Segundo dados divulgados mais cedo pelo Departamento do Comércio do governo americano, o PIB do país avançou 4,9% no terceiro trimestre de 2023.

O resultado veio acima das expectativas do mercado. O consenso Refinitv, que reúne as principais projeções, estimava uma alta de 4,3%.

No primeiro trimestre, a economia dos EUA registrou alta de 2,1%, na base de comparação anual.

Com um mercado de trabalho forte e a atividade econômica resiliente, há o temor de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) volte a apertar a política monetária, subindo a taxa de juros na próxima reunião, programada para a semana que vem.

A elevação da taxa de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação e esfriar a atividade econômica.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária do Fed, a taxa de juros foi mantida no patamar de 5,25% a 5,5% ao ano – a maior em 22 anos. Nas últimas 13 reuniões do Fomc, houve elevação dos juros em 11 e manutenção da taxa em duas.

Europa

Ainda no cenário externo, os investidores repercutem a decisão do Banco Central Europeu (BCE), que manteve as taxas básicas de juros depois de 10 altas consecutivas.

A taxa de refinanciamento (a principal) definida pelo BCE se manteve em 4,5%, enquanto a taxa sobre depósitos seguiu em 4%. A taxa sobre empréstimos marginais permanece em 4,75%.

Brasil

No Brasil, o destaque do dia é a divulgação, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, que ficou em 0,21% em outubro.

O resultado representa uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando o IPCA-15 ficou em 0,35%.

No acumulado de 12 meses até outubro, o IPCA-15 ficou em 5,05%, acelerando em relação aos 5% registrados até setembro. A projeção do consenso Refinitiv era a de que o índice ficasse em 5,04%.

No acumulado do ano, até outubro, o IPCA-15 ficou em 3,96%.

Dólar

O dólar também operava em alta na manhã desta quinta. Às 10h40, a moeda americana subia 0,1% e era negociada a R$ 5,007.

No dia anterior, o dólar recuou 0,47%, cotado a R$ 4,992. Com o resultado, acumula baixa de 0,51% em outubro e de 5,25% em 2023.

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