Ibovespa sobe 1% após fala de Haddad sobre arcabouço fiscal e reforma
Por volta das 13h50, o índice avançava 0,98%, aos 108.904,59 pontos; papéis de bancos e da Vale operavam com altas no início da tarde
atualizado
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Principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa opera em forte alta no início da tarde desta quarta-feira (15/2).
Por volta das 13h50, o índice avançava 0,98%, aos 108.904,59 pontos.
Na cotação máxima do dia até o momento, o Ibovespa ultrapassou os 109 mil pontos. A mínima foi de 107,2 mil. O volume negociado no pregão é de R$ 11,3 bilhões.
No dia anterior, o principal índice da Bolsa brasileira recuou 0,91%, aos 107,8 mil pontos.
O mercado financeiro reagiu bem às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que prometeu entregar ao Congresso Nacional uma proposta de novo arcabouço fiscal até março.
Ao participar de um seminário promovido pelo BTG Pactual, Haddad também defendeu a aprovação da reforma tributária, criticou os juros altos e deu a entender que é favorável ao aumento das metas de inflação.
Na quinta-feira (16/2), haverá a primeira reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro reunirá Haddad, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto – que está sob bombardeio do governo e do PT.
É possível que seja debatida a eventual mudança nas metas de inflação. Segundo o CMN, a meta para este ano é de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%. Para 2024, a meta é de 3%. O governo deseja aumentar a meta para 3,5%, se não em 2023, em 2024.
Vale e bancos puxam alta
No pregão desta quarta, os papéis de bancos e da Vale operavam com altas no início da tarde. As ações da Petrobras apresentavam volatilidade.
As ações ordinárias da Vale subiam 1,21%. No setor financeiro, as ações preferenciais de Itaú e Bradesco tinham altas de 1,4% e 2,27%, respectivamente. Os papéis do Banco do Brasil subiam 0,75%.