Ibovespa segue em forte queda com temor fiscal; dólar vai a R$ 5,33
Às 13h15, o Ibovespa recuava 2,97%, aos 106.473,50 pontos; dólar subia 1,11% às 13h37, negociado a R$ 5,33
atualizado
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O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, segue operando em forte queda no início da tarde desta segunda-feira (2/1), no primeiro pregão de 2023.
Às 13h15, o indicador recuava 2,97%, aos 106.473,50 pontos.
O Ibovespa opera com perdas desde o início da sessão e chegou a cair mais de 3%. A cotação mínima do dia foi de 105,9 mil pontos. Na máxima, o índice chegou aos 109,7 mil.
O índice fechou o ano passado com alta acumulada de 4,68%, no patamar dos 109 mil pontos.
Os investidores receberam com preocupação os discursos de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e temem uma expansão fiscal levada a cabo pelo novo governo.
O mercado também reprovou o despacho assinado por Lula que determina a ministros de seu governo a retirada da Petrobras do processo de desestatização iniciado no governo de Jair Bolsonaro. A medida foi publicada no Diário Oficial da União.
As ações da Petrobras, que chegaram a despencar mais de 6%, recuam 5,27% neste início de tarde, negociadas a R$ 23,20. Também registram perdas os papéis do Itaú (-3,14%) e do Banco do Brasil (-4%).
Dólar e euro
Mantendo a tendência desde o início da sessão e também refletindo a tensão no mercado, o dólar subia 1,11% às 13h37, negociado a R$ 5,33.
Na máxima do dia, a moeda americana bateu os R$ 5,36. A cotação mínima foi de R$ 5,29.
O dólar encerrou 2022 registrando uma queda acumulada de 5,32%, negociado a R$ 5,28 na quinta-feira (29/12), última sessão do ano passado.
O euro também está em alta (0,87%, às 13h38), cotado a R$ 5,68 na venda. Na máxima do dia até agora, a moeda europeia foi aos R$ 5,73. A mínima foi de R$ 5,65.