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Ibovespa opera em queda com derretimento da Americanas

Às 11h30, o Ibovespa recuava 0,71%, aos 111.719,40 pontos; mercado financeiro sofre os efeitos do tombo das ações da Americanas

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Bolsa de valores sao paulo b3 queda
1 de 1 Bolsa de valores sao paulo b3 queda - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, opera em queda na manhã desta quinta-feira (12/1), dia de intensa movimentação no mercado financeiro.

Às 11h30, o indicador recuava 0,71%, aos 111.719,40 pontos.

A cotação máxima do dia até aqui foi de 112,6 mil pontos. Na mínima, o Ibovespa recuou para 111,3 mil pontos. O volume negociado até o momento é de R$ 11 bilhões.

O principal indicador do desempenho das ações negociadas na B3 vinha engatando sucessivas altas há seis pregões, mas essa sequência pode ser interrompida em um dia no qual o mercado repercute o derretimento das ações da Americanas.

No cargo há apenas 10 dias, Sergio Rial, agora ex-presidente da Americanas, renunciou na quarta-feira (11/1). A decisão foi tomada após a empresa identificar “inconsistências contábeis” de cerca de R$ 20 bilhões em seu balanço financeiro.

O rombo teria acontecido em exercícios anteriores a 2022 – antes, portanto, de o executivo assumir a presidência da empresa.

As primeiras informações indicam que alguns financiamentos contratados pela empresa com fornecedores não foram lançados de forma correta no balanço. Ou seja: o endividamento real da Americanas seria, em tese, muito maior do que o reportado em seus demonstrativos financeiros.

Se ficar confirmado que se trata de uma fraude ou manipulação contábil, o rombo de R$ 20 bilhões será um dos maiores já conhecidos pelo mercado brasileiro. Para se ter ideia, a fraude que resultou na falência do Banco Panamericano foi de R$ 4 bilhões.

Dólar

O dólar, por sua vez, mantém a tendência de queda registrada desde o início da sessão. Às 11h54, a moeda americana recuava 0,43% e era negociada a R$ 5,159.

Os investidores aguardam o anúncio das primeiras medidas para a economia, o que vem sendo chamado de “plano de voo” pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A equipe econômica pretende retomar a cobrança de tributos federais sobre a gasolina e o etanol a partir de março. O objetivo da pasta é aumentar a arrecadação e diminuir o rombo das contas públicas em 2023, o que agrada ao mercado.

As primeiras medidas de Haddad na Fazenda devem ser anunciadas em cerimônia programada para as 14h30, no Palácio do Planalto, que deve contar com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra do Planejamento, Simone Tebet.

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