Ibovespa engata forte alta e bate 115 mil pontos; dólar opera em baixa
Por volta das 12h45, o Ibovespa subia 0,82%, enquanto o dólar, que começou a sessão em alta, inverteu o sinal e passou a recuar
atualizado
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Depois de abrir sob forte volatilidade, operando próximo da estabilidade, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, engatou forte alta no início da tarde desta quinta-feira (28/9), impulsionado pelo bom desempenho das ações do setor financeiro.
Por volta das 12h45, o índice subia 0,82%, ultrapassando a marca dos 115 mil pontos (115.269,75 pontos).
O Ibovespa era puxado pelas ações da Vale (+1,25%) e de bancos. Os papéis do Itaú avançavam 1,73%, enquanto o Banco do Brasil subia 2,43%.
Na véspera, o Ibovespa fechou em leve alta de 0,12%, aos 114,3 mil pontos.
Dólar
Depois de abrir a sessão desta quinta em alta, o dólar inverteu o sinal e passou a operar em baixa.
Às 12h45, a moeda americana recuava 0,19%, mas ainda mantinha o patamar de R$ 5 (R$ 5,038).
Na máxima das primeiras horas de sessão, o dólar foi vendido a R$ 5,069. A cotação mínima até aqui foi de R$ 5,016.
No dia anterior, o dólar teve alta de 1,22%, cotado a R$ 5,047. Foi o maior patamar desde 31 de maio, quando encerrou a sessão valendo R$ 5,073.
PIB e juros nos EUA
Nesta quinta, os investidores repercutem os dados de crescimento da economia americana, a maior do mundo, no segundo trimestre de 2023.
A economia dos EUA avançou 2,1% entre abril e junho, mostra a leitura final dos dados pelo Departamento de Comércio do governo americano.
O resultado final veio em linha com a leitura anterior do PIB americano para o segundo trimestre, divulgada no fim de agosto.
Os investidores também estão atentos ao discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), que acontecerá após o fechamento do mercado. A expectativa é a de que o chefe da autoridade monetária dê alguma sinalização em relação à taxa básica de juros no país.
Na última reunião do Fed, o BC americano decidiu manter os juros no patamar de 525% a 5,5% ao ano.
Apesar de não ter elevado os juros, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) optou por manter a taxa no nível mais alto em 22 anos. Nas últimas 13 reuniões do Fomc, houve elevação dos juros em 11 e manutenção da taxa em duas.