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Ibovespa bate nos 132 mil pontos e renova recorde durante o pregão

Na máxima do pregão desta terça-feira (19/12), o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, superou a marca dos 132 mil pontos

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1 de 1 imagem colorida do painel da Bolsa de Valores - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa voltou a bater seu recorde nominal de pontuação intradiário – ou seja, registrado durante um pregão.

Na máxima do pregão desta terça-feira (19/12), o principal índice da Bolsa brasileira superou a marca dos 132 mil pontos (132.046,94).

Por volta das 12h30, o Ibovespa avançava 0,51%, aos 131.748,45 pontos.

Na véspera, o Ibovespa voltou a bater seu recorde histórico de pontuação no fechamento, encerrando o dia em 131.084 pontos (alta de 0,68%). Com o resultado, acumula ganhos de 0,21% em dezembro e de 19,46% em 2023.

Como mostrou reportagem do Metrópoles, o principal índice da Bolsa de Valores do Brasil já havia batido seus recordes nominais durante a semana passada, renovando as máximas de pontuação tanto durante o pregão quanto no fechamento – reflexo da euforia dos investidores, que já começam a projetar mais ganhos em 2024. Segundo analistas e agentes do mercado, ainda há espaço para que o Ibovespa cresça mais no ano que vem.

Neste início de semana, o mercado continua repercutindo as indicações do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) de que pode iniciar a queda da taxa de juros a partir de 2024. O Fed manteve inalterada a taxa de juros pela terceira reunião consecutiva, no patamar entre 5,25% e 5,5% ao ano. O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), por sua vez, indicou três possíveis reduções de 0,25 ponto percentual ao longo de 2024, o que significa uma queda de 0,75 ponto percentual dos juros americanos no ano que vem.

Na sexta-feira, no entanto, o presidente do Fed de Nova York, John Williams, esfriou o ânimo do mercado ao dizer que a autoridade monetária americana não pensa em queda de juros por enquanto.

Ata cautelosa do Copom

No cenário doméstico, o principal destaque desta terça é a ata do Copom, considerada cautelosa pelo mercado. Segundo o documento, a inflação continua dando sinais sólidos de arrefecimento, mas ainda há um “caminho longo” para seu retorno à meta.

“A inflação ao consumidor segue a trajetória esperada de desinflação, com destaque para a sua composição benigna. Os indicadores que agregam os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária se aproximaram da meta para a inflação nas divulgações mais recentes. As expectativas de inflação para 2023, 2024 e 2025 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 4,5%, 3,9% e 3,5%, respectivamente”, afirma o Copom.

“O Comitê avalia que houve um progresso desinflacionário relevante, em linha com o antecipado pelo Comitê, mas ainda há um caminho longo a percorrer para a ancoragem das expectativas e o retorno da inflação à meta, o que exige serenidade e moderação na condução da política monetária. Além disso, a incerteza, em particular no cenário internacional, que tem se mostrado volátil, prescreve cautela na condução da política monetária”, diz a ata do BC.

De acordo com o BC, reiterando o que já havia sido expressado na ata da reunião anterior, ainda há preocupação em relação ao “esmorecimento” do esforço do governo no cumprimento das metas fiscais.

Na ata da reunião da semana passada, o Copom destaca “a necessidade de se manter uma política monetária ainda contracionista pelo horizonte relevante para que se consolide a convergência da inflação para a meta e a ancoragem das expectativas”.

Dólar

O dólar, por sua vez, continuava operando em queda na manhã desta terça-feira. Às 12h30, a moeda americana recuava 0,71% e era negociada a R$ 4,871.

No dia anterior, o dólar teve baixa de 0,65%, cotado a R$ 4,904. Com o resultado, acumula quedas de 0,21% no mês e de 7,07% no ano.

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