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Ibovespa bate 123 mil pontos e atinge maior nível em 2 anos; dólar cai

Bolsa brasileira dispara, embalada pela deflação de julho e pelo possível corte de juros na próxima reunião do Copom. Dólar passa a recuar

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Cris Faga/NurPhoto via Getty Images
Imagem colorida do painel da Bolsa de Valores de São Paulo
1 de 1 Imagem colorida do painel da Bolsa de Valores de São Paulo - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores do Brasil, superou a marca de 123 mil pontos na manhã desta terça-feira (25/7), embalado pelos dados da prévia da inflação de julho, divulgados mais cedo.

Na máxima do pregão, até aqui, o índice bateu 123.009,90 pontos. É o maior patamar da bolsa brasileira em quase dois anos, desde agosto de 2021.

Pouco depois de superar os 123 mil pontos, o Ibovespa recuou novamente. Por volta das 11 horas, o índice pontuava 122.834,23 pontos (alta de 1,23% em relação ao pregão anterior).

No dia anterior, o Ibovespa fechou em alta de 0,83%, aos 121,2 mil pontos. Com o resultado, acumula ganhos de 2,76% no mês e 10,58% no ano.

Dólar passa a operar em queda

Depois de abrir a sessão desta terça em alta, o dólar inverteu o sinal e passou a cair levemente. Às 11h20, a moeda americana recuava 0,03% e era negociada a R$ 4,732.

Na véspera, o dólar recuou 1%, a R$ 4,7327 – foi o menor patamar de fechamento desde 20 de abril do ano passado, quando a moeda atingiu R$ 4,6194.

Inflação no Brasil e juros nos EUA

Nesta terça, os investidores repercutem os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do Brasil. Em julho, o indicador registrou deflação de 0,07% – a primeira “inflação negativa” em 10 meses, desde setembro de 2022.

O resultado reforça a percepção do mercado que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) pode reduzir a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 13,75% ao ano, em 0,5 ponto percentual já na próxima reunião, na semana que vem.

No cenário externo, as atenções estão voltadas para a reunião do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), que definirá a nova taxa de juros no país. A expectativa do mercado é a de que os juros voltem a subir, desta vez em 0,25 ponto percentual, após a interrupção do ciclo de altas no mês passado.

Também nesta semana, o Banco Central Europeu (BCE) anuncia a taxa de juros na Europa.

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