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Ibovespa alcança nova máxima histórica: 134,5 mil pontos

Agora, além de todas as perdas do ano terem sido zeradas, o recorde acima de 134 mil pontos já foi superado

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Imagem desfocada do painel da Bolsa de Valores do Brasil, a B3, com os números que refletem o desempenho das ações negociadas - Metrópoles
1 de 1 Imagem desfocada do painel da Bolsa de Valores do Brasil, a B3, com os números que refletem o desempenho das ações negociadas - Metrópoles - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, subiu 0,94%, atingindo 134.574,50 pontos, no início da tarde desta quinta-feira (15/8). Essa é a máxima histórica do índice. Em meados de junho, o principal índice da bolsa acumulava mais de 11% de quedas em 2024. Todas as perdas do ano foram zeradas.

O avanço do índice da B3 vem em linha aos números do desemprego no Brasil divulgados pela manhã, somado à agenda do Congresso Nacional e aos dados econômicos dos Estados Unidos. Investidores estão animados com a perspectiva de que o Federal Reserve (FED) deve começar a cortar suas taxas de juros no próximo mês e alguns analistas acreditam na possibilidade dos 140 mil pontos.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desemprego caiu de forma significativa entre o primeiro e o segundo trimestres de 2024, passando dos 7,9% aos 6,9%. A queda no desemprego registrada em São Paulo ficou dentro da média nacional, de 7,4% para 6,4%.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), analisa nesta quinta o projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos. Já a Câmara deve votar a rejeição da medida provisória (MP) que prevê recomposição orçamentária de R$ 1,3 bilhão para o Poder Judiciário e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Nos Estados Unidos, o índice de atividade industrial registrou avanço em agosto, na comparação com o mês anterior, saindo de -6,6 pontos e indo aos -4,7 pontos.

Resseguros em  alta

Ainda que tenha peso de 0,1% no índice, a resseguradora IRB Brasil (IRBR3) avança 25,03%, na maior alta do dia, a R$ 40,66, após divulgação do balanço. O IRB(Re) registrou lucro líquido de R$ 65,2 milhões nos meses de abril a junho, um salto de 225% na comparação com o lucro do segundo trimestre de 2023. No trimestre, o resultado financeiro da empresa foi de R$ 153,1 milhões, evolução de 85% no comparativo anual.

Até junho, o IRB recebeu avisos de sinistro da ordem de R$ 150 milhões relativos às enchentes, e fez provisões para sinistros ocorridos e não avisados de R$ 107 milhões. Ao todo, reteve R$ 257 milhões em sinistros relativos ao evento climático. A evolução do resultado financeiro do ressegurador ajudou a compensar a redução dos ganhos com resseguros, causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Já as ações das Lojas Americanas (AMER3) seguem em queda após anúncio do prejuízo líquido de R$ 1,4 bilhão no primeiro semestre deste ano, redução ante o desempenho também negativo de R$ 3,2 bilhões registrado um ano antes. A AMER3 desabou 70%, e vale R$ 0,10.

 

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