IBGE: em 2020, 10 cidades brasileiras concentravam 25% do PIB
O levantamento do IBGE também apontou que, em 2020, os 25 municípios mais ricos do Brasil respondiam por mais de um terço do PIB (34,2%)
atualizado
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Dados divulgados nesta sexta-feira (16/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 2020, 10 cidades do país representavam, juntas, 25,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
Naquele ano, o primeiro da pandemia de Covid-19, as cidades que mais geraram riqueza no Brasil foram São Paulo (9,8% do PIB), Rio de Janeiro (4,4%), Brasília (3,5%), Belo Horizonte (1,3%), Manaus (1,2%), Curitiba (1,2%), Osasco (1%), Porto Alegre (1%), Guarulhos (0,9%) e Campinas (0,9%).
O levantamento também apontou que, em 2020, os 25 municípios mais ricos do Brasil concentravam mais de um terço do PIB (34,2%). Desse grupo de 25 cidades, 11 são capitais.
Os 82 municípios mais ricos do país detinham metade (49,9%) do PIB nacional, embora concentrassem apenas 35,8% da população brasileira. Os 100 municípios mais ricos totalizavam 52,9% do PIB em 2020.
Por outro lado, as 1.275 cidades mais pobres do Brasil respondiam por apenas 1% do PIB (e 2,9% da população do país).
Menor participação das capitais
De acordo com a pesquisa do IBGE, as capitais brasileiras registraram, em 2020, sua menor participação no PIB desde o início da série histórica. Foram elas que sentiram os impactos econômicos mais fortes da pandemia de Covid-19.
Em 2002, as capitais respondiam por 36,1% do PIB nacional, ante 63,9% das outras cidades. Em 2019, antes da pandemia, esse percentual de participação das capitais já havia diminuído para 31,5% (ante 68,5% das demais cidades). Em 2020, as capitais representavam 29,7% do PIB, enquanto as outras cidades, 70,3%.