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IBC-Br: prévia do PIB indica alta de 0,44% em julho, acima do esperado

Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central teve avanço maior do que a estimativa do mercado, que era de 0,3% em julho

atualizado

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Banco Central do Brasil BACEN. Brasília focus - Metrópoles
1 de 1 Banco Central do Brasil BACEN. Brasília focus - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central (BC), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país, registrou alta de 0,44% em julho, na comparação com o mês anterior.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (19/9) pelo BC.

Em junho, o IBC-Br havia avançado 0,63%.

O resultado de julho veio acima do esperado pelos analistas, que projetavam crescimento de 0,3% no período, de acordo com o consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado.

Na comparação com julho do ano passado, de acordo com o BC, o IBC-Br teve alta de 0,66%.

Já no acumulado dos sete primeiros meses deste ano, o índice avançou 3,21%. Em 12 meses, a alta foi de 3,12%.

Índice de Atividade Econômica

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) é um indicador que serve como parâmetro e tenta “antecipar” o resultado do PIB do país. O cálculo do IBC-Br também auxilia a autoridade monetária a definir a meta da taxa básica de juros da economia, a Selic.

Esse indicador econômico incorpora estimativas de crescimento para os setores agropecuário, industrial e de serviços, acrescidas dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção e importações).

Antes divulgado segmentado por estados e por regiões, o IBC-Br é, atualmente, calculado nacionalmente.

PIB

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas.

Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Assim, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados.

Segundo a última edição do Relatório Focus, do BC, o PIB do Brasil para 2023 deve ter crescimento de 2,89%, o que representa aumento em relação à estimativa da semana anterior (alta de 2,64%).

Já para 2024, a previsão de crescimento da economia brasileira avançou de 1,47% para 1,5%. A estimativa para 2025 recuou de 2% para 1,95%.

No segundo trimestre de 2023, o PIB do Brasil surpreendeu positivamente e teve crescimento de 0,9%, na comparação com o trimestre anterior. No primeiro trimestre, a alta foi de 1,8%.

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