Haddad critica “terrorismo” na economia: “Previram o caos e sumiram”
“As pessoas deveriam ter um pouco mais de sobriedade na análise”, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião na Fiesp
atualizado
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Ao participar de uma reunião com a diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta segunda-feira (30/1), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou o que classificou como “terrorismo” em algumas análises e projeções econômicas para os próximos anos.
Segundo Haddad, os prognósticos mais pessimistas sobre o desempenho da economia brasileira sob comando do novo governo agora já estariam “sumindo do horizonte”.
“Faz só 30 dias que eles (analistas) previram o caos e sumiram. Essas projeções sumiram do horizonte”, afirmou Haddad, convidado para a reunião pelo presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva.
“Tenho muita confiança na nossa capacidade de reação e, às vezes, fico preocupado com os prognósticos que são feitos sobre a economia brasileira. As pessoas deveriam ter um pouco mais de sobriedade na análise”, prosseguiu o ministro da Fazenda.
Haddad, que se reuniu no início da manhã com o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse que a equipe econômica do governo – e também o BC, que atua de forma autônoma – sofrem uma “pressão diária”.
“A pressão é diária em relação a isso. Em relação às finanças públicas, a pressão está na mesa do Tesouro e do Banco Central todos os dias. E agora estou falando da pressão real, fora o terrorismo, que também acontece”, concluiu.