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Haddad atribui alta do dólar a boatos sobre contas públicas

Para o ministro, adiamento da divulgação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas levou à falta de informação e provocou o problema

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Paulo Pinto/Agência Brasil
imagem colorida do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento na USP
1 de 1 imagem colorida do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento na USP - Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu a disparada do dólar frente ao real nesta sexta-feira (20/9) à falta de informação, que provocou boatos sobre as contas públicas do governo federal. “Eu tendo a acreditar que é o fato de termos adiado a coletiva para segunda-feira”, disse Haddad, em evento realizado na Universidade de São Paulo (USP). “Hoje, era o dia da explicação.”

A coletiva adiada à qual o ministro se referiu era sobre a divulgação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, peça crucial para o acompanhamento da execução orçamentária do governo. As informações deveriam ser apresentadas nesta sexta-feira, mas o Ministério do Planejamento postergou a exposição dos dados para segunda-feira (23/9). O Metrópoles apurou, contudo, que o Ministério da Fazenda defendia a manutenção da data original.

Haddad observou que, com o adiamento da coletiva, “uma série de boatos começaram a circular”. “Todos completamente improcedentes”, disse. De acordo com o ministro, os dados do relatório são positivos. 

“Vocês vão ver na segunda-feira que as notícias são boas”, afirmou. “A arrecadação continua vindo em compasso com as perspectivas da receita e as despesas estão acomodadas no teto de gastos como previsto.”

Haddad, porém, demonstrou surpresa quando soube, na USP, que os dados documento haviam sido divulgados havia poucos minutos, em Brasília. O ministro também afirmou que só irá comentar detalhes da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que aumentou na quarta-feira (18/9) os juros básicos do país, a Selic, para 10,75% ao ano, depois da divulgação da ata do Copom sobre a medida, que será divulgada na terça-feira (24/7).

Nesta sexta, o dólar fechou em forte alta de 1,78%, cotado a R$ 5,52. Com isso, a moeda americana encerrou uma série de sete quedas seguidas.

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