Grupo francês dono da Louis Vuitton bate recorde de vendas em 2023
Receita do conglomerado, que pertence ao homem mais rico do mundo, cresceu 17% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com 2022
atualizado
Compartilhar notícia
O grupo Louis Vuitton Moët Hennessy (LVMH), dono de marcas de luxo como Louis Vuitton, Dior, TAG Heuer, Bulgari, Givenchy e Tiffany, anunciou, nesta quarta-feira (12/4), que atingiu um novo recorde de vendas de 21 bilhões de euros (R$ 114 bilhões) no primeiro trimestre deste ano. A quantia representa um aumento de 17% em relação ao valor obtido no mesmo período do ano passado.
A multinacional pertence ao francês Bernard Arnault que, recentemente, se tornou o homem mais rico do mundo. Em nota, o grupo destacou: “A LVMH está fazendo um excelente início de ano num contexto geopolítico e econômico que se mantém incerto”.
Para a companhia, o cenário global é o seguinte: “Europa e Japão, que desfrutaram de forte impulso de crescimento, se beneficiaram da demanda de clientes locais e viajantes internacionais. Os Estados Unidos, um mercado que continua em crescimento, tiveram um desempenho estável. A Ásia experimentou uma recuperação significativa após o levantamento das restrições de saúde”.
A divisão de moda e artigos de couro (Louis Vuitton, Dior, Celine, Fendi), a principal área da LVMH, faturou 10,7 bilhões de euros (R$ 58 bilhões) nos três meses iniciais de 2023, o que representou um crescimento de 18% em relação ao primeiro trimestre de 2022.
No setor de distribuição, que inclui a cadeia de perfumes Sephora e DFS, um duty free (com lojas em aeroportos), as vendas cresceram 30%, graças a “resultados excepcionais” da Sephora, sobretudo na América do Norte, Europa e Oriente Médio.
O segmento de relógios e joalharia aumentou a receita em 11%, ao atingir 2,6 bilhões de euros (R$ 14 bilhões), enquanto os perfumes e cosméticos também cresceram 11%, somando 2,1 bilhões de euros (R$ 11,4 bilhões). O comércio de vinhos e bebidas (Moët & Chandon, Veuve Clicquot, Cheval Blanc, entre outras marcas) cresceu 3%, com um volume de negócios de 1,7 bilhão de euros (R$ 9,2 bilhões).