Governo comemora nota de crédito e cita compromisso com reformas
Em nota divulgada após aumento da nota de crédito, Fazenda fala em “capacidade e vontade do país em prosseguir com a agenda de reformas”
atualizado
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O Ministério da Fazenda não demorou para se manifestar, nesta quarta-feira (26/7), sobre a elevação da nota de crédito do Brasil (o chamado “rating soberano”) pela agência de classificação de risco Fitch, uma das maiores do mundo.
A Fitch aumentou a nota do país de “BB-” para “BB”, com perspectiva estável. A decisão é um termômetro importante para o mercado financeiro porque indica que a agência de classificação vê o Brasil com maior capacidade de honrar seus compromissos financeiros.
Em nota divulgada pouco depois do anúncio da Fitch, a Fazenda reiterou o compromisso do governo federal com a agenda de reformas econômicas.
“A melhora no rating leva em consideração não apenas ações já ocorridas, mas também a expectativa quanto à capacidade e vontade do país em prosseguir com a agenda de reformas econômicas”, diz a pasta.
“Destaque para a reforma em impostos sobre consumo, que está em tramitação no Congresso Nacional e que enfrenta um dos maiores gargalos de competitividade do Brasil, simplificando um sistema altamente complexo e eliminando distorções que alimentam a má alocação de capital.”
No comunicado, o Ministério da Fazenda ressalta que “a Fitch pontua que, embora os desafios políticos tenham persistido no país, eles não impediram importantes avanços em reformas essenciais para elevar o crescimento e aperfeiçoar as finanças públicas”.
“Assim, a agência espera que a governabilidade e o progresso das reformas continuem, o que foi decisivo para a melhora da nota de crédito do país neste momento”, diz a pasta.
“O Ministério da Fazenda reitera seu compromisso com a agenda de reformas em curso, que contribuirá não apenas para o melhor balanço fiscal do governo, mas também levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito, ao mesmo tempo em que assegurará a estabilidade dos preços”, prossegue a nota.
“Desta forma, serão criadas as condições para a ampliação dos investimentos públicos e privados e a geração de empregos, aumento da renda e maior eficiência econômica, elementos essenciais para o desenvolvimento econômico e social do país.”