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Gol vai retomar voos entre Congonhas e Galeão na ponte aérea Rio-SP

Gol terá três voos diários na rota a partir de setembro. Decisão ocorre em meio a questionamentos do governo sobre esvaziamento do Galeão

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imgem colorida avião da Gol voando perto de torre de aeroporto - Metrópoles
1 de 1 imgem colorida avião da Gol voando perto de torre de aeroporto - Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A companhia aérea Gol anunciou nesta quinta-feira (13/7) que vai retomar voos entre os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e o Rio Galeão, no Rio de Janeiro.

Os voos voltam a partir de 1º de setembro, com três viagens diárias entre os dois destinos.

Ao todo, a Gol passará a ter 27 voos diários entre Congonhas e o Rio. Além dos três voos para o Galeão, há outros 24 voos no Santos Dumont. Há ainda cinco voos para o Rio de Janeiro saídos do aeroporto de Cumbica (em Guarulhos, nos arredores da cidade de São Paulo).

Além das rotas domésticas, a Gol informou que o objetivo é usar os aeroportos de Congonhas e Galeão como conexões estratégicas em destinos internacionais.

“A Gol retoma a operação na rota para atender a uma demanda de passageiros locais que querem essa opção para voar entre Rio e São Paulo, mas também para abrir uma gama de novas conexões nacionais e internacionais em nossa malha aérea usando os aeroportos do Galeão e de Congonhas como pontos estratégicos de parada”, disse em nota Bruno Balan, gerente de Planejamento Estratégico de Malha Aérea da Gol.

Clientes vindos do Rio poderão usar Congonhas como opção de conexão para destinos no Brasil, como no Sul, Centro-Oeste e interior de São Paulo. Passageiros paulistas também poderão usar o Galeão como conexão de empresas parceiras da Gol em voos internacionais, além de conexão para destinos em capitais das regiões Norte e Nordeste.

Esvaziamento do Galeão

O status do Galeão tem sido alvo de discussões nos últimos meses entre a Prefeitura do Rio e os governos estadual e federal.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), tem criticado publicamente a situação do Galeão, pela qual culpa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Paes tem dito que o Galeão precisa de uma série de investimentos para melhorar sua operação, como ampliação da capacidade do terminal, a construção de uma nova pista de pouso e decolagem e a modernização do sistema de sinalização.

Neste ano, o prefeito se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ficou acertada uma migração de parte dos voos do Santos Dumont para o Galeão a partir de outubro.

O Galeão chegou a ter 17 milhões de passageiros em 2014, mas o fluxo caiu para 6 milhões no ano passado e, mesmo com o fim das restrições da pandemia da Covid-19, deve ter pouco mais de 7 milhões neste ano. O aeroporto é administrado pela concessionária RIOGaleão, controlada pela Changi, de Cingapura.

Já o Santos Dumont, que fica mais perto das áreas centrais no Rio de Janeiro, tem ganhado espaço na preferência dos passageiros e das aéreas e chegou a mais de 10 milhões de pessoas transportadas no ano passado, acima dos pouco mais de 9 milhões que tinha em 2013.

 

 

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