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Gleisi volta a bater em Campos Neto e pede mudança em meta de inflação

“A maior taxa de juros do planeta continua sendo o principal problema da economia brasileira”, escreveu Gleisi Hoffmann nas redes sociais

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Gleisi Hoffmann elogia estatais fora do programa de privatização pt
1 de 1 Gleisi Hoffmann elogia estatais fora do programa de privatização pt - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, voltou a subir o tom nas críticas ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, apesar de a autoridade monetária recentemente ter iniciado o ciclo de queda da taxa básica de juros, a Selic.

Em mensagem publicada neste sábado (7/10) em sua conta no X (antigo Twitter), Gleisi classificou a taxa de juros, hoje em 12,75% ao ano, como “o principal problema da economia brasileira”.

Nas duas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, em agosto e setembro, a Selic foi reduzida em 0,5 ponto percentual. Mesmo assim, a presidente do PT não está satisfeita.

“A maior taxa de juros do planeta continua sendo o principal problema da economia brasileira, travando investimentos especialmente no estratégico setor de bens de capital. É uma das piores heranças de Bolsonaro para o país”, escreveu Gleisi.

“É simplesmente ridículo Campos Neto alegar que o BC subiu juros em ano eleitoral para simular independência. Primeiro, porque ele sempre fez o que mandava Paulo Guedes, ministro da destruição econômica. Segundo, porque o impacto da taxa de 13,75%, fixada em julho de 2022, veio a recair de fato sobre o governo Lula. E já devia ter começado a cair desde o início do ano, na velocidade em que subiu entre 2021 e 2022, não somente agora e em ritmo de conta-gotas”, prosseguiu a presidente do PT.

Gleisi também defendeu a revisão da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3,25% para este ano.

Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75% em 2023. Para 2024, 2025 e 2026, a meta é de 3%.

“Se quer mesmo servir ao país, como foi dizer ao presidente Lula, o presidente do BC devia acelerar o processo para destravar o investimento. E, para que não restem desculpas esfarrapadas, no ambiente de inflação sob controle em que vivemos, o CMN devia mudar o centro da meta, fixado irrealisticamente antes do novo governo”, concluiu Gleisi.

O CMN é composto pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, além do próprio Campos Neto; o governo tem maioria no conselho, portanto.

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