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Gasolina, remédios e até perfumes: conheça os novos vilões da inflação

O IPCA-15 subiu 0,44% em maio, segundo o IBGE. Dos 9 grupos pesquisados pelo instituto, 8 registraram alta. O preço do arroz caiu

atualizado

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Vinicius Schmidt/Metropoles
Mercado - inflação - IPCA - Alimentos
1 de 1 Mercado - inflação - IPCA - Alimentos - Foto: Vinicius Schmidt/Metropoles

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação, avançou 0,44% em maio. De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (28/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é possível identificar os vilões do índice no mês. Foram eles, notadamente, a gasolina, os remédios, a cebola e até os perfumes.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, oito deles registraram alta em maio. O segmento que teve maior peso no indicador foi o de “Saúde e cuidados pessoais”, com elevação de 1,07%. Esse avanço foi puxado pelos produtos farmacêuticos.

Eles aumentaram 2,06% no mês, o que provocou um impacto de 0,07 ponto percentual (p.p.) no índice geral, como resultado da autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março. Os itens de higiene pessoal apresentaram uma aceleração de 0,87% em maio, influenciados, principalmente, pelos perfumes (1,98%).

Salto dos combustíveis

O segmento de “Transportes”, que registrou elevação de 0,77% em maio, foi influenciado pelo aumento da gasolina (1,90%). Ela teve o maior peso individual no IPCA-15, com impacto de 0,09 ponto percentual. As passagens aéreas  subiram 6,04%. Em relação aos demais combustíveis, o etanol (4,70%) e o óleo diesel (0,37%) também aumentaram. O gás veicular (-0,11%), contudo, registrou queda.

O metrô subiu (2,53%), embalado pelo reajuste de 8,69%, a partir de 12 de abril, no Rio de Janeiro (7,45%). Já a alta do subitem táxi (0,73%) foi resultado do reajuste médio de 17,64%, a partir de 22 de abril, no Recife (14,12%).

Cebola ácida

No grupo “Alimentação e bebidas” (com aumento de 0,26%), a alimentação no domicílio subiu 0,22% em maio. As principais contribuições para a alta foram registradas pela cebola (16,05%), café moído (2,78%) e leite longa vida (1,94%). O arroz, ameaçado pelas chuvas no Rio Grande do Sul (RS), no entanto, caiu 1,25% e as carnes baixaram de 0,72%.

A alimentação fora do domicílio (0,37%) acelerou em relação ao mês de abril (0,25%), em virtude da alta mais intensa da refeição (0,07% em abril para 0,34% em maio). O lanche (0,47%) teve variação igual à registrada no mês anterior.

Água e esgoto em alta

No grupo “Habitação” (com elevação de 0,25%), a alta da taxa de água e esgoto (0,51%) foi influenciada pelos reajustes de 6,94% em São Paulo (1,39%), a partir de 10 de maio, e de 1,95% em Goiânia (1,01%), a partir de 1º de abril. 

Em energia elétrica residencial (0,17%), reajustes tarifários foram aplicados nas seguintes áreas: Salvador (3,26%), com reajuste de 1,63%, a partir de 22 de abril; Recife (-1,08%), com reajuste de -2,64% a partir de 29 de abril; e Fortaleza (-3,69%), com reajuste de -2,92% a partir de 22 de abril.

Também subiram os preços dos grupos “Vestuário” (alta de 0,66%), “Despesas pessoais” (0,18%), “Comunicação” (0,18%) e “Educação” (0,11%). “Artigos de residência” (-0,44%) registrou a única retração no mês.

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