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Gasolina puxa alta do IPCA-15; veja o que subiu e o que caiu neste mês

Seis dos nove grupos pesquisados tiveram alta de preços em setembro. Maior influência veio do segmento de transportes, com alta da gasolina

atualizado

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gasolina puxa alta da inflação e goiânia lidera variação no brasil
1 de 1 gasolina puxa alta da inflação e goiânia lidera variação no brasil - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, que ficou em 0,35% em setembro, foi puxada pelos preços do grupo de transportes, especialmente com o aumento da gasolina.

É o que mostram os dados divulgados nesta terça-feira (26/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma aceleração em relação ao mês anterior, quando o IPCA-15 ficou em 0,28%.

Em julho, o índice teve deflação de 0,07%, a primeira em 10 meses; em junho, ficou em 0,04%.

O IPCA-15 veio ligeiramente abaixo das expectativas do mercado financeiro. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções, estimava índice de 0,38% em setembro.

No acumulado de 12 meses até setembro, o IPCA-15 ficou em 5%, acelerando em relação aos 4,24% registrados até agosto. A projeção do consenso Refinitiv era que o índice ficasse em 5,01%.

No acumulado do ano, até setembro, o IPCA-15 ficou em 3,74%.

Gasolina puxa alta do IPCA-15

De acordo com o levantamento do IBGE, seis dos nove grupos pesquisados registraram alta em setembro. A maior variação (2,02%) e o maior impacto (0,41 ponto percentual) vieram de transportes, com forte influência da gasolina, que teve alta de 5,18%.

Em relação aos demais combustíveis (4,85%), o óleo diesel (17,93%) e o gás veicular (0,05%) também tiveram alta, enquanto o etanol (-1,41%) registrou queda nos preços.

Depois do recuo de 11,36% em agosto, houve alta de 13,29% nas passagens aéreas (13,29%) em setembro.

Energia elétrica e planos de saúde

No grupo habitação, que teve alta de 0,3% em setembro, o destaque é o aumento da energia elétrica residencial (0,66%).

No grupo de saúde e cuidados pessoais (0,17%), o destaque foi a alta nos planos de saúde (0,71%).

Outros destaques foram a queda de alimentação e bebidas (-0,77%). Os demais grupos ficaram entre o recuo de artigos de residência (-0,47%) e a alta de vestuário (0,41%).

Veja a variação de preços por grupo pesquisado:

Transportes: 2,02%
Vestuário: 0,41%
Despesas pessoais: 0,35%
Habitação: 0,3%
Saúde e cuidados pessoais: 0,17%
Educação: 0,05%
Comunicação: -0,15%
Artigos de residência: -0,47%
Alimentação e bebidas: -0,77%

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

boonchai wedmakawand/ Getty Images
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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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