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Focus: mercado vê inflação menor em 2023 e sobe juros para 2024 e 2025

Segundo o Relatório Focus, do BC, inflação no Brasil em 2023 será de 4,63%, enquanto PIB deve crescer 2,89%. Selic fecharia o ano em 11,75%

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1 de 1 Imagem aérea do Banco Central BC em Brasília Lula concurso focus - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Os analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) reduziram a estimativa de inflação para 2023. É o que mostra o Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (30/10).

De acordo com o relatório, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve terminar este ano em 4,63%. Na semana passada, a projeção era de 4,65%.

Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%. O mercado espera, portanto, que a inflação fique dentro da meta neste ano.

Em relação ao ano que vem, os economistas consultados pelo BC elevaram a projeção de 3,87% para 3,9%. Para 2025, ela se manteve em 3,5%.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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PIB

Segundo o Focus, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2023 deve ter crescimento de 2,89%, um pouco abaixo dos 2,9% da semana anterior.

Para 2024, a previsão de crescimento da economia ficou estável em 1,5%. Em 2025, a estimativa permaneceu em 1,9%.

No segundo trimestre de 2023, o PIB brasileiro surpreendeu os analistas e registrou alta de 0,9%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Especialistas e o próprio governo já trabalham com um crescimento de cerca de 3% do PIB neste ano.

Selic

Em relação à taxa básica de juros da economia, a Selic, o mercado financeiro manteve a estimativa para o fim de 2023 em 11,75% ao ano. Para 2024, no entanto, a projeção subiu de 9% para 9,25% ao ano. Para 2025, ela foi elevada de 8,5% para 8,75%.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a Selic foi reduzida em 0,5 ponto percentual, para 12,75% ao ano. Foi o segundo corte da taxa básica de juros desde agosto. A próxima reunião do colegiado está marcada para esta semana, nos dias 31 de outubro e 1º de novembro.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. A Selic é utilizada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia.

Dólar

Os analistas consultados pelo BC mantiveram a projeção para o dólar em 2023 em R$ 5. Para 2024, a estimativa permaneceu em R$ 5,05 e, para 2025, em R$ 5,10.

Relatório Focus

O Relatório Focus resume as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação. O boletim é divulgado sempre às segundas-feiras.

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