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FMI se dispôs a rever cota do Brasil no fundo, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu nesta quinta-feira (12/10) com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, no Marrocos

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Fernando Haddad e a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, se cumprimentam. Ele veste um terno azul, e ela, uma blusa branca com detalhes coloridos - Metrópoles
1 de 1 Fernando Haddad e a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, se cumprimentam. Ele veste um terno azul, e ela, uma blusa branca com detalhes coloridos - Metrópoles - Foto: Flickr/Ministério da Fazenda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (12/10) que o Fundo Monetário Internacional (FMI) se dispôs a apresentar um cronograma para a revisão das cotas dos países emergentes, entre os quais o Brasil, no órgão.

Haddad se reuniu com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva. O ministro está em Marrakech, no Marrocos, onde participa da reunião anual do FMI e do Banco Mundial.

“Ela (Georgieva) disse: ‘nós queremos apresentar um cronograma para o Brasil’”, relatou Haddad, em entrevista coletiva depois do encontro.

Segundo o ministro, o FMI deve apresentar “uma fórmula e um cronograma de realinhamento” das cotas dos emergentes no fundo.

“É positivo só o fato de ela ter, pela primeira vez, aberto essa possibilidade de apresentar um cronograma rígido”, disse Haddad.

Em tese, as cotas dos países no FMI estão relacionadas à participação de cada um deles na economia mundial. Essas cotas determinam, entre outras coisas, o poder de voto dos países dentro do organismo internacional e a possibilidade de acesso a financiamentos de emergência.

Atualmente, o Brasil detém 2,32% das cotas. China e Índia possuem, respectivamente, 6,4% e 2,75%. Os Estados Unidos têm 17,43% das cotas, enquanto Alemanha e Reino Unido detêm 5,59% e 4,23%, respectivamente.

“O Brasil tem uma posição histórica de defesa do princípio da proporcionalidade, que está nos documentos fundamentais da criação do FMI”, afirmou Haddad.

“Se o FMI abdica do princípio da sua fundação, no médio e longo prazo ele vai se enfraquecer. Os países vão buscar seus próprios caminhos, suas próprias instituições”, concluiu.

Reunião anual do FMI

No Marrocos, Haddad também terá algumas agendas bilaterais e reuniões preparatórias para a organização da cúpula do G20, em 2024, da qual o Brasil será o anfitrião, depois de ter assumido a presidência do grupo neste ano. Segundo o Ministério da Fazenda, a viagem do ministro se estenderá até sábado (14/10).

A reunião anual do FMI conta com a participação de ministros da Economia e presidentes de bancos centrais de 189 países. Haddad deve tratar de temas como a cooperação econômica do Brasil com outros países e uma agenda sustentável, com destaque para o plano de transformação ecológica do país, apresentado recentemente.

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