FMI aumenta previsão de crescimento do PIB do Brasil em 2024
Em junho, Fundo Monetário Internacional havia estimado avanço de 2,1%. Agora, projeção engordou 0,9 ponto percentual, chegando a 3%
atualizado
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, que registra a soma de riquezas produzidas em um país) do Brasil para 2024. Em junho, a estimativa era de crescimento de 2,1%. Agora, ela passou para 3%. A nova estimativa consta no relatório “World Economic Outlook” (WEO), divulgado nesta terça-feira (22/10).
Embora o FMI tenha melhorado a projeção para este ano, ele piorou a de 2025. Nesse caso, o órgão prevê um avanço de 2,2% do PIB, ante 2,4% fixados em junho, na última atualização do relatório sobre perspectivas econômicas globais.
Para os analistas do FMI, o impulso para o PIB de 2024 veio de fatores como o vigor do consumo privado, a elevação do investimento na primeira metade do ano, associados a um mercado de trabalho aquecido, transferências do governo e um impacto menor do que o esperado das enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul, entre o fim de abril e maio.
Além disso, o FMI considera que a inflação ficará em 4,3% em 2024 e, em 2025, cairá para 3,6%. Ou seja, bem mais próxima da meta de 3%.
No caso da América Latina e Caribe, o FMI também aumentou a projeção de 2024 e reduziu a de 2025. Neste ano, a estimativa é de um crescimento de 2,1% na região, um salto de 0,3 ponto percentual em relação à julho. Para 2025, o crescimento deve ser de 2,5%, uma queda de 0,2 ponto percentual.
A Argentina é a única economia latino-americana que, segundo o FMI, deve cair neste ano, com baixa de 3,5% do PIB. Em 2023, a queda foi de 1,6%. O FMI espera uma forte recuperação do país em 2025, com crescimento de 5%.
O crescimento global, observa o FMI, deve seguir estável a uma taxa de 3,2% neste ano e no próximo. Ainda assim, o PIB dos Estados Unidos deve avançar 2,8% em 2024. Na zona do euro, é esperado uma elevação de 0,8% neste ano e de 1,2% em 2025.
A China deve crescer 4,8% em 2024 e 4,5% em 2025. Para os mercados emergentes e em desenvolvimento é esperada uma situação estável, com crescimento de 4,2% neste ano e no próximo.