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Fiat recebeu 35% dos descontos do governo; veja lista das montadoras

Volkswagen foi a segunda com mais créditos, com 15% do total. Programa para desconto em carros foi encerrado nesta sexta-feira

atualizado

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Venda de carros novos pátio empresa Lula Dvapt - Metrópoles
1 de 1 Venda de carros novos pátio empresa Lula Dvapt - Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Os veículos da FCA Fiat Chrysler abocanharam o maior montante no programa do governo de desconto para carros. Dos R$ 650 milhões distribuídos aos consumidores, os carros da montadora receberam o total de R$ 230 milhões, o equivalente a 35,4%.

Em seguida veio a Volkswagen, com R$ 100 milhões, ou 15,4%. Completa o pódio a Renault, com R$ 90 milhões (quase 14%).

O programa forneceu descontos aos consumidores em carros de até R$ 120 mil. O desconto vem na forma de crédito tributário, diretamente na nota fiscal. Assim, o desconto é oferecido no carro que o consumidor desejar comprar, e não é definido previamente.

Em vigor desde o início de junho, o programa para os carros de passeio foi oficialmente encerrado, conforme afirmou nesta sexta-feira (7/7) o ministro e vice-presidente Geraldo Alckmin.

Veja quanto cada montadora recebeu em descontos

  • FCA Fiat Chrysler: R$ 230 milhões;
  • Volkswagen: R$ 100 milhões;
  • Renault: R$ 90 milhões;
  • Hyundai: R$ 80 milhões;
  • GM e Peugeot Citröen: R$ 50 milhões cada;
  • Nissan e Toyota: R$ 20 milhões cada;
  • Honda: R$ 10 milhões.

A liderança da Fiat nos recursos liberados ocorre desde as primeiras semanas do programa. Quando a medida do governo começou a ser ventilada, como o Metrópoles mostrou, já era esperado que a montadora fosse uma das líderes em carros contemplados, por ser fabricante de modelos de entrada como o Fiat Mobi e o Fiat Argo.

Do catálogo da montadora, versões mais simples do Mobi e do Argo têm alguns dos maiores descontos do governo, entre R$ 6 mil e R$ 8 mil.

Além dos veículos de entrada, a Fiat Chrysler e outras montadoras também concederam descontos próprios. Com isso, até mesmo carros mais caros, como o Jeep Renegade e o Fiat Strada, caíram para abaixo do teto de R$ 120 mil e passaram a figurar na lista de contemplados pelo governo no programa.

Fim dos descontos para carros

Alckmin afirmou que o programa de créditos tributários foi um “sucesso” e comemorou os resultados, com estimativa de 125 mil carros vendidos.

No entanto, afirmou que o objetivo sempre foi que a medida fosse por período “limitado”.

O orçamento previsto para os carros chegou a ser ampliado, de R$ 500 milhões para R$ 800 milhões, mas se esgotou em um mês. O governo afirmou que, dos recursos previstos, foram R$ 650 milhões em descontos diretos para carros e outros R$ 150 milhões para compensação tributária.

Ainda há recursos disponíveis para a compra com desconto de caminhões e ônibus.

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