1 de 1 Imagem colorida mostra mulher pesando banana no caixa de mercado - Metrópoles
- Foto: Vinicius Schmidt/Metropoles
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve uma variação de 0,07% em julho deste ano, de acordo com dados divulgados pela instituição nesta terça-feira (1º/8).
No mês anterior, o IPC-S havia registrado deflação de 0,1%. Deflação é a queda média de preços de produtos e serviços, que ocorre de forma contínua. Trata-se de uma “inflação negativa” – ou seja, abaixo de zero.
No acumulado de 12 meses, até julho, o indicador ficou em 3,53%, segundo a FGV.
O resultado veio abaixo da média das expectativas dos analistas, que era de 0,09%.
Entre as oito categorias de despesas que compõem o índice, cinco tiveram queda entre a terceira e a quarta semana de julho, com destaque para habitação (de -0,74% para -1,06%).
Também houve recuo de preços em alimentação (-0,18% para -0,36%), vestuário (-0,11% para -0,33%), comunicação (0,1% para 0,04%) e despesas diversas (0,49% para 0,48%).
De acordo com a FGV, houve aceleração nos preços de transportes (0,76% para 1,07%), saúde e cuidados pessoais (0,09% para 0,25%) e educação, leitura e recreação (1,24% para 1,33%).
IPC-S
O IPC-S mede a variação do custo de vida para famílias com renda entre 1 e 33 salários-mínimos mensais.
O indicador integra o sistema de índices de preços ao consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre-FGV), que também inclui: IPC-3i, IPC-C1, IPC-DI, IPC-10 e IPC-M.
Apesar de a coleta ser semanal, a apuração das taxas de variação leva em conta a média dos preços coletados nas quatro últimas semanas até a data de fechamento. O intervalo entre o fim da coleta e a sua divulgação é de um dia.
9 imagens
1 de 9
Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país
KTSDESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY / Getty Images
2 de 9
Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Olga Shumytskaya/ Getty Images
3 de 9
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
Javier Ghersi/ Getty Images
4 de 9
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
boonchai wedmakawand/ Getty Images
5 de 9
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
Eoneren/ Getty Images
6 de 9
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
selimaksan/ Getty Images
7 de 9
No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros
Adam Gault/ Getty Images
8 de 9
Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas
Javier Zayas Photography/ Getty Images
9 de 9
Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido
coldsnowstormv/ Getty Images
Quais assuntos você deseja receber?
Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:
1.
Mais opções no Google Chrome
2.
Configurações
3.
Configurações do site
4.
Notificações
5.
Os sites podem pedir para enviar notificações
Você quer ficar por dentro das notícias de negócios e receber notificações em tempo real?