Febraban: pior cenário era falta de consenso e busca por reforma ideal
Presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirma que reforma tributária é “fruto de amplo e profundo debate”
atualizado
Compartilhar notícia
A aprovação da reforma tributária pela Câmara dos Deputados é uma boa notícia para o país e encerra um impasse que se arrastava havia décadas, sem solução. A avaliação é do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, que comemorou o avanço do projeto no Congresso Nacional.
Segundo a Febraban, o texto aprovado em dois turnos pelos deputados é “fruto de amplo e profundo debate com diversos setores da sociedade, incluindo o bancário”.
“O pior cenário seria ficarmos presos na falta de consenso na busca por uma reforma ideal e deixarmos o assunto se arrastar ainda mais por meses e anos a fio”, afirma Sidney.
“O sistema atual é um entrave para o crescimento: reduz a produtividade das empresas, impede a alocação eficiente de recursos e gera um nível de litigiosidade na sociedade sem paralelo nos demais países, tanto nos desenvolvidos como nos emergentes comparáveis ao Brasil”, diz o presidente da Febraban.
Segundo Isaac Sidney, a Febraban tem o compromisso de “insistir e defender publicamente a necessidade de perseverarmos nessa reforma estruturante”.
“Defendemos que ela siga os seguintes princípios para o modelo tributário brasileiro: ser neutro, ser simples, ser equilibrado e ser transparente. Seguindo essa premissa, a Febraban permanece aberta a participar e contribuir para os passos seguintes desse debate”, afirma.