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Fazenda comemora PIB do 2º trimestre: “Surpreendeu as expectativas”

Segundo a Secretaria de Política Econômica, já há possibilidade de a economia do país terminar o ano com um crescimento na casa dos 3%

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Fábio Vieira/Metrópoles
taxa ministro da Fazenda, Fernando Haddad faz uma declaração à imprensa no escritório do Ministério da Fazenda, na Avenida Paulista, região central de São Paulo meta - metrópoles
1 de 1 taxa ministro da Fazenda, Fernando Haddad faz uma declaração à imprensa no escritório do Ministério da Fazenda, na Avenida Paulista, região central de São Paulo meta - metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Além do Ministério do Planejamento e Orçamento, que já projeta um crescimento de 3% da economia brasileira em 2023, o Ministério da Fazenda também comemorou a alta de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre.

O resultado, que foi puxado pelo bom desempenho da indústria e dos serviços, veio bem acima das estimativas do mercado, que giravam em torno de 0,3%.

Em nota técnica divulgada nesta sexta-feira (1º/9) pela Secretaria de Política Econômica, a pasta comandada pelo ministro Fernando Haddad afirma que a expansão do PIB “surpreendeu as expectativas”.

Segundo a pasta, já há possibilidade de a economia do país terminar o ano com um crescimento na casa dos 3%.

“Com a divulgação do crescimento de 0,9% no segundo trimestre, o carry-over para o ano é de 3,1%. Esse resultado confere viés positivo para a estimativa de crescimento da SPE, de 2,5% em 2023”, afirma o documento.

Desaceleração no 3º trimestre

O ministério pondera que, para o terceiro trimestre de 2023, “a perspectiva é de redução do ritmo de crescimento na margem, seguida de leve recuperação no último trimestre do ano”.

“As tendências de desaceleração da atividade em serviços e de retração da indústria de transformação, já observadas desde meados de 2022 na comparação interanual, devem seguir até o final do ano. Essa dinâmica reflete, pelo lado da demanda, a retração dos investimentos”, diz a nota da Fazenda.

“A expectativa de menor ritmo de crescimento é explicada, principalmente, pelos impactos defasados da política monetária na atividade, pelas condições financeiras que ainda seguem restritivas a despeito do início do ciclo de cortes nos juros, e pelo menor ritmo de crescimento mundial. A desaceleração na criação de novos postos de trabalho é outro fator que tende a reduzir o ritmo de crescimento até o final do ano.”

“Vetores positivos”

No texto, o Ministério da Fazenda elenca uma série de “vetores positivos para o cenário de crescimento, que trazem viés positivo para a projeção da SPE no ano”.

“Destacam-se, nesse sentido, o efeito da redução da inflação de alimentos sobre a renda disponível, a redução da inadimplência por causa do programa Desenrola, as melhores condições no mercado de crédito com o início da flexibilização monetária, o recente avanço da massa habitual real como reflexo do baixo desemprego e a melhora significativa dos índices de confiança de serviços, consumidor e comércio em julho e agosto”, afirma a pasta.

“As medidas de estímulo ao investimento, que englobam o novo PAC; as melhores condições oferecidas pelo programa Minha Casa Minha Vida; a facilitação da tomada de crédito para atividades de inovação e digitalização; o novo marco de garantias e a desburocratização das emissões de debêntures no mercado de capitais também devem contribuir positivamente para o crescimento até o final do ano.”

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