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Exploração na Margem Equatorial virou questão de Estado, diz Prates

Para presidente da Petrobras, discussão sobre o tema já está além da “seara de um mero licenciamento ambiental”

atualizado

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Lula Marques/Agência Brasil
Fotografia colorida do presidente da Petrobrás Jean Paul Prates
1 de 1 Fotografia colorida do presidente da Petrobrás Jean Paul Prates - Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse nesta quarta-feira (22/4), que o fim do petróleo no curto prazo é algo “inviável” e, por isso, voltou a defender a realização de testes na Margem Equatorial, que percorre as imediações da Linha de Equador, da Guiana até o Rio Grande do Norte – área considerada de extrema sensibilidade sob o ponto de vista ambiental. A afirmação foi feita em evento com empresários, realizado nesta segunda-feira (22/4), em São Paulo.

Prates afirmou que a pesquisa – e a eventual exploração – de petróleo nessa região se tornou uma decisão do Estado brasileiro. “Ela já ultrapassou por demais a seara de um mero licenciamento ambiental”, disse.

O presidente da Petrobras observou que parte da sociedade mantém forte clamor pelo fim imediato da exploração de hidrocarbonetos. “Esse é o movimento chamado ‘no more oil’ (‘óleo nunca mais’), aquele que joga tinta em obras de arte dos museus para chamar a atenção”, afirmou. “Mas isso é viável? Óbvio que não é.”

Prates observou que todos os cenários indicam que os hidrocarbonetos estarão presentes na economia mundial por mais 40 ou 50 anos. Ele acrescentou que o Brasil tem reservas para 13 ou 14 anos de petróleo.

Passado esse período, destacou, o “Estado brasileiro terá duas opções”. “Ou vai para novas fronteiras, como a Margem Equatorial e a Bacia de Pelotas, ou vai se submeter à situação de voltar gradualmente a importar petróleo e pagar royalties para a Guiana, Suriname, Angola, Nigéria e Mauritânia.”

No evento, como exemplo da possibilidade de conciliar exploração do produto (ou ao menos os testes para medir o potencial da região) e preservação do meio ambiente, Prates citou a operação da Petrobras em Urucu, na Amazônia, em curso nos últimos 35 anos. “É no coração da floresta, criou 20 mil empregos (16,2 mil indiretos) e isso sem nenhum incidente”, afirmou.

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