Ex-ministros Kátia Abreu e Paulo Bernardo vão para o conselho da JBS
Kátia Abreu foi indicada pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tem 21% de participação na JBS
atualizado
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A JBS informou, na quinta-feira (20/7), que a ex-ministra da Agricultura e ex-senadora Kátia Abreu foi eleita para o Conselho de Administração da empresa.
Ela foi indicada pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que detém 21% de participação na empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista.
Além de Kátia, o também ex-ministro Paulo Bernardo, que comandou as pastas de Comunicações e Planejamento, também foi eleito para o conselho da JBS, assim como o executivo Cledorvino Belini, ex-presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da Fiat.
Todos eles serão membros independentes e exercerão mandato até a próxima assembleia geral da companhia. Os novos integrantes do conselho vão substituir Leila Abraham Loria, Claudia Pimentel Trindade Prates e Estêvão de Almeida Accioly, que renunciaram aos cargos no dia 19 de julho.
Além de comandar o Ministério da Agricultura entre 2015 e 2016, no governo de Dilma Rousseff (PT), Kátia Abreu foi senadora entre 2007 e 2021 e presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, entre 2021 e 2022.
A indicação de Kátia é vista como um “prêmio de consolação” para a ex-ministra. Ela era cotada para assumir a vice-presidência de Agronegócos do Banco do Brasil, mas teve seu nome vetado pela Lei das Estatais.
Paulo Bernardo foi ministro do Planejamento de 2005 a 2010, nos dois primeiros mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e das Comunicações, de 2011 a 2014, no primeiro governo Dilma.
Investigado na Operação Lava Jato, foi preso em junho de 2016. Em junho de 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) o absolveu em um dos processos, no qual era acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.