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Ex-diretor do BC defende o Copom: “Evitou ficar com as mãos amarradas”

Para o economista Alexandre Schwartsman, se indicasse a queda da Selic, órgão teria de realizar movimento, com ou sem condições para tanto

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Os valores das tarifas, quando cobrados, deverão ser informados nos extratos
1 de 1 Os valores das tarifas, quando cobrados, deverão ser informados nos extratos - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), evitou ficar com as “mãos amarradas”. Daí a ausência de qualquer indicação de uma eventual redução da taxa básica de juros, a Selic, no comunicado divulgado pelo órgão na quarta-feira (12/6). Essa é a opinião do economista e consultor Alexandre Schwartsman, ex-diretor do BC.

“Se fosse feita uma sinalização clara para o início da queda da taxa de juros, o Banco Central seria praticamente obrigado a realizar esse movimento em agosto, havendo ou não condições para isso”, diz Schwartsman. “O problema é que a situação pode se complicar. A solução encontrada evita que os integrantes do Copom fiquem com as mãos amarradas.”

O economista avalia que a inexistência de menção à queda da Selic na nota do Copom é uma “questão complicada, com argumentos contra e a favor”. Mas considera que a opção adotada foi a menos arriscada. “Ainda assim, ela tem um alto custo político”, afirma.

Schwartsman disse que, apesar do comunicado, acredita numa redução da taxa de juros em breve. “Ainda acho que ela pode ocorrer em agosto, na próxima reunião do Copom”, afirma. “Mas, agora, creio que ela é menos provável do que achava antes.”

O comunicado do Copom, divulgado no início da noite desta quarta, iformou que o órgão havia decidido manter a Selic em 13,75% ao ano. A taxa está nesse patamar desde junho de 2022. O ciclo de aperto monetário começou a ser executado pelo BC em março de 2021, quando os juros passaram de 2% para 2,75%.

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